A Câmara Municipal de Iguatu (CMI) retomou suas atividades presenciais na terça-feira, 10. O retorno ainda no formato híbrido ocorre após o período regimental de recesso. O momento foi marcado por discussões de demandas locais e o já conhecido clima acirrado entre as bancadas oposicionista e situacionista. Era esperado que os trabalhos ocorressem presencialmente, mas a sede legislativa passa por reforma em sua estrutura.
O plenário da casa passa pela maior alteração e promete ganhar ares de modernidade tecnológica com painel de votação digital, móveis novos para bancadas e nova sala de imprensa. “A Câmara precisava dessa reforma. A ideia é acompanhar o que é tendência nos legislativos do país. Esperamos que seja um atrativo a mais para quem acompanha as decisões que saem daqui”, disse Eliane Braz (PSD), presidente da CMI.
Debate
Quando se imaginavam que as principais discussões do período fossem a cobertura vacinal da população frente à Covid-19 e a retomada da economia no município, os vereadores trouxeram no primeiro dia de sessão no segundo semestre assuntos envoltos à qualidade da água, a decisão da justiça obrigando o município a realizar concurso público e a não abertura das atividades da cozinha comunitária. “Esperamos que acima de tudo ocorra o respeito. Que as discussões ocorram dentro do campo democrático”, afirmou Lindovan Oliveira (PSB), líder de oposição.
A primeira sessão não teve projetos enviados pelo executivo, havendo somente nesse reinício de trabalho a votação de requerimentos dos vereadores. “Acreditamos que será um segundo semestre de muitas votações. Há um alinhamento para que as pautas do executivo cheguem a casa com brevidade e a deliberação ocorra sem tumultos ou atropelos”, disse Pedro Lavor (PSD), líder de situação.
Houve ainda espaço para o desentendimento de bancadas que trouxeram para seus líderes políticos o crédito de uma articulação política junto ao estado do Programa Sinalize, que visa a recuperação da malha asfáltica de 11 ruas da cidade.
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