O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Iguatu deu início ao plano de manutenção da adutora, que prevê a intervenção em seis pontos. Na terça-feira, 15, a adutora do açude Roberto Costa (Trussu), que abastece a cidade, foi desligada para a primeira etapa de serviços que incluía a troca de bomba e reparação de dois vazamentos. Devido ao problema, houve corte no fornecimento de água no município.
A adutora já tem mais de 20 anos e apresenta, com regularidade, problemas de vazamento quando há maior pressão da água. A primeira etapa de intervenções concluiu a retirada de três vazamentos, evitando desperdício e futuros rompimentos de maiores proporções. O fornecimento já foi reestabelecido por sistema de adução da Estação de Tratamento (ETA Cocobó). “As intervenções na adutora são necessárias para minimizar os riscos de rompimentos”, explicou Marcos Ageu, superintendente do SAAE.
De acordo com Marcos Ageu, as águas do açude Trussu começaram a apresentar melhor qualidade após a recarga adquirida durante a quadra chuvosa deste ano. O reservatório estava praticamente seco, com apenas 2% de suas reservas hídricas. Agora subiu para 25%, assegurando o abastecimento das cidades de Iguatu e de Acopiara por pelo menos dois anos.
A intervenção dos profissionais da autarquia durou quase de 24h de trabalho ininterrupto. “Teremos a garantia de que a adutora terá uma durabilidade maior quanto a problemas mais rotineiros no que se refere a rompimentos. Esse nosso plano de recuperação visa evitar essas situações”, disse Ageu.
Mais consumo
Dentro do plano, uma nova operação nos próximos 10 dias está sendo articulada. Os três últimos meses do ano são considerados de fortes temperaturas e de maior taxa de consumo por parte dos 25 mil usuários.
As correções das falhas visam também utilizar a força máxima de bombeamento do equipamento responsável por abastecer a sede da cidade. “Em breve, após as impurezas e material orgânico decantarem, vamos bombear a água do Trussu, que está com melhor qualidade”, pontuou Marcos Ageu. “Haverá mais pressão e vazão suficientes para atender a demanda local que tende a aumentar 25% neste mês de setembro em relação a agosto passado, por causa do calor e da necessidade de mais banhos”.
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