Iguatu teve nove chapas oficializadas à disputa pelo cargo de prefeito durante o período de convenções partidárias, que encerrou na quarta-feira, 16. Deste total, seis postulantes disputarão a Prefeitura pela primeira vez. Os outros quatro são veteranos em pleitos municipais. Mas nenhum deles com apoio exclusivo do Governo do Estado. Apenas um concorreu na eleição de 2016: Ednaldo Lavor (PSD) que busca a reeleição.
Na cidade que tem 65.600 eleitores, o cenário eleitoral foi de decisões às vésperas do fim do período de convenções partidárias. Além do atual prefeito, os deputados estaduais Agenor Neto (MDB), ex-prefeito por dois mandatos, e Marcos Sobreira (PDT), que foi eleito vice-prefeito em 2016, estão na corrida da sucessão municipal.
Na quarta-feira, 16, Ednaldo Lavor uniu-se com o empresário Franklin Bezerra (PSDB), que vai compor a chapa como candidato a vice-prefeito e abriu mão de campanha independente. A coligação inclui outros partidos como Podemos e PRB.
O deputado estadual e ex-prefeito Agenor Neto (MDB) tenta voltar ao cargo majoritário municipal e terá como candidato a vice-prefeito o empresário João Alencar, repetindo a mesma chapa dos pleitos vitoriosos de 2008 e 2012.
PT e Camilo Santana
Marcos Sobreira terá como candidato a vice-prefeito, o professor Willame Felipe (PT). As siglas PDT e PT marcham unidos em Iguatu, sob a liderança do ex-prefeito e ex-deputado estadual Marcelo Sobreira, e da ex-deputada estadual Miriam Sobreira, pais de Marcos Sobreira.
O PT ensaiou uma articulação de coalizão entre o grupo do prefeito e o da família Sobreira que esteve unido em 2016, porém não foi concretizado e o nome do empresário José de Sá Vilarouca, que intermediava o consenso entre as alas, acabou saindo de cena. Diante desse cenário em Iguatu, o governador Camilo Santana (PT) deve se manter equidistante da disputa local, a exemplo de outros municípios, devido ao alinhamento que possui a maioria dos candidatos.
Extremos
A eleição local deve ser diferente da polarização criada nacionalmente. Mas há opções que se colocam como grupos de extrema esquerda e da direita conservadora na cidade. O PSTU, sigla esquerdista, apresenta Carlos Silva e Santana Ferreira como postulantes na ordem de prefeito e vice. Já o PSOL homologou na majoritária José Mácio e Roberta Menezes.
Na disputa eleitoral, Iguatu ainda tem como candidatos a prefeito em mais uma oportunidade com Augusto Correia Lima (PMN), como o vice Paulo de Alzira. E pela primeira vez o ex-vereador Jarim Antunes (PMB) tentará ocupar o paço municipal com Samuel Alves (PTB) na vice. Ligado à pauta do conservadorismo, o PL apresentou o nome dos policiais militares, tenente Juvenal Mulato e cabo Danilo Maia, como prefeito e vice, respectivamente.
Quem também se coloca como candidato à Prefeitura é o ex-vereador Nelho Bezerra, pelo PSL, sigla que ganhou força no cenário nacional com o presidente Jair Bolsonaro, hoje não mais no partido. A legenda possui maior tempo de propaganda gratuita no rádio e de fatia do fundo eleitoral. O político já foi parlamentar por seis legislaturas e nas últimas eleições disputou uma vaga para a Câmara Federal, ficando na suplência. O nome da composição da chapa ainda não foi acordado.
Os partidos têm até o dia 26 de setembro, como último dia de registro de seus candidatos na Justiça Eleitoral. Caso se confirmem todas que estão por hora postas, o número de opções será recorde na história de disputa na cidade.
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