Raema M. Assunção
(Acadêmica de Farmácia da FASC – Faculdade São Francisco do Ceará)
A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS-CoV-2), que é causada por um coronavírus, matou aproximadamente 770 pessoas, das quase 8.100 infectadas, em uma epidemia que começou na China em 2002. Depois de uma mutação que ocorreu em um laboratório na China, em dezembro de 2019, o vírus acidentalmente se disseminou por toda China, tomando proporções mundiais. Posteriormente foi decretada uma pandemia em março de 2020.
Assim como o coronavírus, outras pandemias assolaram o mundo, um desses exemplos é a peste negra, que surgiu na segunda metade do Século XIV, e, assim como o coronavírus, também teve origem na China. Essa doença ocasionou milhões de mortes (aproximadamente 75 a 200 milhões). Sua transmissão ocorria por meio de espirros e gotículas de saliva de forma semelhante ao que vemos atualmente. Cerca de um terço da população europeia foi vítima da peste negra.
Ainda não há uma vacina eficaz, portanto, as medidas de prevenção são utilização de máscaras protetoras; a higienização das mãos e das superfícies de contato, de maneira correta; não tocar em olhos, nariz ou boca com as mãos sujas, entre outros fatores. Além da recomendação de evitar aglomerações.
Muitos jovens estão descumprindo as medidas preventivas, aglomerando muitas pessoas, sem máscara e sem precaução. Isso auxilia a disseminação da doença, já que 80% dos contaminados – segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) – podem ser assintomáticos ou oligossintomáticos, nem cogitar que estão com a doença no organismo e ainda disseminar para mais pessoas.
Portanto, faz-se necessária a conscientização da população, sobre a importância do cumprimento das medidas de isolamento social, de forma a preservar a saúde de todos. Tal ação pode ser feita a partir de palestras e campanhas veiculadas pelo Ministério da Saúde e pelas secretarias municipais. Bem como deve ser feita a fiscalização do cumprimento das medidas impostas, por meio de órgãos de fiscalização, como a Vigilância Sanitária, aplicando punições a pessoas que não obedecerem às medidas, de forma a promover a diminuição da disseminação do vírus, e, consequentemente, o número de vítimas.
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