O último debate entre os candidatos ao cargo do executivo da cidade de Iguatu ocorreu na sede do campus Humberto Teixeira. O momento foi idealizado pelo Instituto Dom José Mauro e universidades UECE e URCA, tendo o suporte da OAB local. Na noite da quinta-feira, 05, os adversários políticos presentes confrontaram ideais e apresentaram seus planos de governo.
Ausência
O único a não se fazer presente dos até então sete candidatos foi o atual prefeito Ednaldo Lavor (PSD) que busca a reeleição.
Por meio de nota em suas redes sociais, a coligação de Ednaldo disse sua não ida foi motivada por decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que limita os atos de campanha, para evitar aglomeração de pessoas visando cumprir as medidas de prevenção à Covid-19. O político relembrou o penúltimo debate quando no ambiente externo houve princípios de conflitos entre apoiadores.
Medidas de segurança
Nas imediações do campus o que se viu foi uma área isolada pelas forças de segurança da Polícia Militar e nenhum registro de aglomerados. A disposição dos candidatos e seus assessores ficou na parte externa da estrutura local respeitando o distanciamento e adotando as medidas das autoridades de vigilância em saúde. Os púlpitos dos embates ficaram em uma distância considerável. “Foi um debate muito enriquecedor e valoroso para o eleitorado iguatuense. Acredito que quem assistiu pôde observar a desenvoltura dos postulantes”, resumiu a professora Socorro Pinheiro, representante do Instituto Dom Mauro.
Modelo e temas
O debate foi transmitido pelas redes sociais da Rádio Mais FM Educativa. A dinâmica do enfrentamento ocorreu dividido em cinco blocos, com apresentação, considerações finais, questionamentos de entidades por sorteio e o diferencial de momentos de enfrentamento em que todos os candidatos puderam responder e perguntar entre eles. Os temas foram os mais variados, desde saúde à educação bem como geração de emprego e renda, meio ambiente e assistência social.
O acirramento mais incisivo da noite ocorreu entre os candidatos Agenor Neto (MDB) e Augusto Correia (PMN), ambos trocaram denúncias e acusações que renderam tempos de retratações. Os candidatos de esquerda Mácio Alves (PSOL) e Carlos Silva (PSTU) confrontaram os demais postulantes apontando-os como estritamente ligados a políticas de governo do presidente Jair Bolsonaro, as quais definiram como “retrocessos”. Samuel Alves (PTB) e o tenente Juvenal Mulato (PL) direcionaram os seus discursos à necessidade de uma gestão transparente.
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