Entrevista: candidatos a prefeito falam sobre educação, saúde, geração de emprego e meio ambiente

11/11/2020

Os sete candidatos ao executivo iguatuense seguem em reta final do período de campanha. O eleitor que já decidiu se aprofunda nas plataformas de governo de seus preferidos, enquanto outros ainda seguem em processo de escolha. Pensando nisso a reportagem do Jornal A Praça elencou pontos importantes e de amplo debate entre os eleitores iguatuenses. Temas como educação, geração de emprego, saúde e meio ambiente foram sugeridos por nossos redatores e diretores.  Os questionamentos foram enviados simultaneamente para todos os postulantes assim como o prazo limite para o envio das respostas à nossa redação.

Jornal A Praça – Iguatu sofre com esgotos a céu aberto que acumulam lama, exalam mau cheiro, atraem insetos e causam doenças. Isso afeta a vida da população e demanda mais gastos no setor de saúde. Qual seu projeto para mitigar esse problema?

Agenor Neto (MDB) – Sabemos que saneamento básico é um problema sério que afeta grande parte dos municípios brasileiros, principalmente no Nordeste, e Iguatu não diferente. Quando fomos prefeito conseguimos ampliar a rede de saneamento da cidade, e fomos mais além. Fizemos um projeto para sanear boa parte da cidade, iniciando pelos bairros flores, Brasília e Paraná. Conseguimos os recursos em Brasília, cerca de R$ 50 milhões, infelizmente a oposição que nós tínhamos conseguiu atrapalhar o andamento do projeto. O prazo se venceu para o início das obras e perdemos os recursos. Quero dizer que ao chegarmos a Prefeitura vamos elaborar um novo projeto e vamos pedir apoio aos parlamentares em Brasília para que possamos avançar no saneamento básico em nosso município.

Augusto Correia (PMN)Esse problema há muito tempo é uma constante na vida do povo haja visto que o ex-prefeito Agenor Neto comandou o município de Iguatu por 12 anos e não procurou solucionar o problema que para mim como futuro prefeito é um problema muito simples, faltou apenas o interesse de administrar. No prazo de 6 meses o povo iguatuense sairão desse problema porque é uma prioridade nossa cobrir todos os esgotos que estão aberto gerando doença como a dengue, muitas muriçocas e outros insetos geradores de doenças; e que com esses esgotos todos cobertos vão melhorar a saúde da população iguatuense. Na realidade maus administradores não realizaram pelo simples fato de depois de eleito não mostrar responsabilidade com a comunidade iguatuense.

Carlos Silva (PSTU) – A questão de saneamento vai além do tratamento de esgoto, estende para esgoto, lixo e água, é preciso um tratamento adequado do que conhecemos como esgoto/poluição, porque veja só, o esgoto na perspectiva  agroecológica deve ser usado como recurso, por que na natureza tem se um ciclo fechado, veja só, o sabões líquidos, em pó e em barra são ricos em nutrientes como potássio e fosforo que ajuda nas nutrições de plantas  sendo usado na agricultura será um recurso muito importante, nos centros urbanos, utilizasse agua potável apenas pra transportar dejetos  como fezes e urina. O saneamento tradicional, além de muito caro não vai ser reaproveitável como deveria ser.

Ednaldo Lavor (PSD) – Infelizmente essa é uma realidade assustadora. Ao assumirmos o município há 4 anos atrás, sempre tivemos como meta mudar essa realidade, visto que hoje Iguatu conta com pouco mais de 10% de saneamento, e mesmo assim essa área saneada apresenta problemas e dificuldades de tratamento. Durante esse primeiro mandato realizamos os estudos hidrológicos de todas as nossas lagoas urbanas, organizamos nossas estações elevatórias de esgoto, levamos a sociedade e câmara municipal, demandas na modificação das leis, para que os novos loteamentos já possam sair com a rede coletora de esgoto. Um exemplo disso é o Residencial Dom José Mauro que é completamente saneado. Porém a maior vitória que obtivemos nesta área foi a aprovação de 90 milhões junto a CAF, para que possamos dá um salto para mais de 60% da cidade saneada, fruto do nosso investimento em projetos, estudos das nossas lagoas, tecnologias e, sobretudo, eficiência fiscal que pesa muito na aprovação de um projeto desta magnitude. Aqui não estamos falando de promessa, já é realidade este recurso e lutaremos para conseguir fazer estas obras de vital importância no restante da cidade.

Mácio Alves (PSOL) – O esgoto a céu aberto é consequência da falta de uma política de saneamento básico. O novo Marco Regulatório do Saneamento Básico no Brasil prevê que a até 2033, 90% de todo esgoto seja devidamente coletado, tratado e com o destino adequado. O nosso projeto para mitigar esse problema passa pelo investimento direto na ampliação da rede de esgoto, que hoje atende a um pouco mais de 10% da população. Entretanto, para que esse problema não persista, a gestão pública terá de fazer uma nova regulamentação ao aprovar novos loteamentos na cidade. Na visão do Psol, que é o nosso partido, a permissão/obrigação para lotear, além dos serviços de água, luz e calçamento, deverá incluir a rede de esgoto. Mesmo que para isso, implique em redução da arrecadação, mas os benefícios posteriores em muito compensarão a diminuição de receitas. Importante observar que com o financiamento do Banco da América Latina, recentemente contratado, já se assegurou recursos para uma ampliação da rede por volta de 70%. Caberá, portanto, a nossa fiscalização sobre essa execução.

Samuel Alves (PTB)O problema dos esgotos a céu aberto, um velho cenário já conhecido da população haja vista que o governo atual e os anteriores não resolveram, diga-se de passagem, só será resolvido quando for executado um grande projeto de saneamento básico com abrangência em todo município. O maior problema são os recursos pois a execução de um projeto dessa magnitude demanda alguns milhões de reais. A minha meta é criar o projeto, buscar recursos e executa-lo ao longo do governo.

Tenente Juvenal Mulato (PL) – Nosso projeto para esse problema, que nos envergonha tanto em nosso município, enxergamos o mesmo como um dos mais complexos para sua resolução, iremos trabalhar os 04 pilares do saneamento básico; incluindo o recolhimento do esgotamento sanitário feito por tubulação e levado a um centro de tratamento com tanques de decantação, transformando o esgoto em água potável. Falando nos demais pilares, temos que realizar o tratamento da água para o abastecimento de toda a sociedade iguatuense, construção de canais pluviais para o escoamento das águas de chuvas, evitando pontos de alagamento em nossa cidade. Recolhimento dos dejetos sólidos (lixo) tendo a responsabilidade de leva-lo para uma local adequado (aterro sanitário).

Jornal A Praça – O município está há pelo menos duas décadas sem atrair nenhuma nova indústria ou empresa que possa gerar empregos para a população. Atualmente, a cidade amarga números expressivos de desemprego. Este, certamente, será um prato indigesto para o governante que assumir os destinos do município. Qual a sua proposta para a geração de empregos?

Agenor Neto (MDB) – De fato, a geração de empregos é um dos maiores problemas do nosso município, e isso está comprovado em pesquisas. Gerar empregos, atrair o empresário de fora para investir no município não é tarefa fácil, principalmente indústrias, porque depende também do apoio do governo do Estado. No entanto, uma das primeiras ações nossa como prefeito será chamar os empresários do ramo de pequenas indústrias da nossa cidade, do setor produtivo em geral, e buscarmos o diálogo para que juntos possamos discutir ideias e projetos que possam fortalecer a geração de empregos no município. Vamos também nomear um secretário de desenvolvimento econômico que realmente possa se empenhar na pasta, que tenha bom acesso ao setor e às entidades, é dessa forma que pretendemos avançar. Temos a indústria da Dakota, que pode ser ampliada, também, enfim, vamos buscar parcerias. Gostaria de citar uma questão relevante, em nossa gestão, num período de 6 anos, o município gerou quase 3.500 empregos formais, boa parte com a construção civil, por conta das inúmeras obras que realizamos na cidade.    

Augusto Correia (PMN) – Inicialmente nós iremos visitar todas as pequenas e médias empresas existentes no nosso município, elaborando projetos em conjunto com eles para gerar condições melhores para o crescimento e desenvolvimento econômico da sua empresa que assim iremos gerar a abertura de empregos, como também vamos profissionalizar o jovem da zona rural a aprender a trabalhar em outros ramos, não ficar somente esperando o inverno chegar e passar seis meses parado porque não tem outra profissão; pois nós vamos profissionalizar tecnicamente o homem do campo, como também iremos entrar em contatos com médias e grandes empresas que tenham interesse de vir abrir indústria ou empresa de qualquer ramo nosso município. Jamais iremos cobrar propina de qualquer empresa que queira vir se instalar no município de Iguatu. Entendo que nas últimas três administrações não houve incentivos para instalação de empresa. Em virtude de muitos empresários não se instalar porque representante do município cobrava propina. Quanto a nosso respeito nós iremos dar incentivo, doar terrenos, vamos fazer o parque industrial.

Carlos Silva (PSTU) – Para atrair empresas de fora, é precioso que o município tenha um bom fluxo de recursos financeiros  internos, fortalecer a agricultura familiar, onde vai gerar empregos no campo, subsidiar os autônomos durante a pandemia, com empréstimos a custo zero e custear as folhas das empresas de até 10 funcionários  em até cinquenta por cento para que essas empresas não demitam durante a pandemia com recursos próprios do município, reduzir a carga horaria em 30 semanais para ampliar as vagas de empregos, para isso é preciso ver quais as maiores e mais ricas empresas devedores do município, apresentar um plano de pagamento de caráter de urgência aos cofres públicos dessas dividas, fazer uma auditoria da dívida municipal e parar de pagar por enquanto essa dívida pública. Só assim teremos condições de fazer o que propomos juntos com os concelhos populares.

Ednaldo Lavor (PSD) – Não foi enviada a resposta.

Mácio Alves (PSOL) – Primeiro considero que essa alternativa é um tanto acanhada e também ultrapassada, quando se refere a vinda de alguma empresa para o município com o objetivo de gerar emprego. Por outro lado, também não desconsidero que esses empregos são muito importantes para o município. Entretanto, outras políticas se fazem necessária para a geração de emprego, como o fortalecimento das nossas empresas através do consumo interno. A criação de empresas com base local é o que efetivamente contribuirá para que a renda, as riquezas, fiquem aqui. O grande concorrente hoje do comercio de Iguatu, talvez não resida na empresa que está do lado da outra, que vende o mesmo produto, mas aquela que está a muitos quilômetros de distância e que realiza suas vendas pela internet, o que contribui para esse recurso sair do município, sem falar que a tecnologia também elimina muitos postos de trabalho. Então restaria como alternativa o fortalecimento de uma economia mais solidária, que tivesse na satisfação das necessidades básicas e da prestação de serviços, o seu principal objetivo. O meio rural ainda pode ser a grande saída para a geração de trabalho, quando a produção se dá de forma agroecológica, pois além do mercado interno, existem outros a explorar e o fluxo de recursos que sai aqui e hoje gera emprega no centro oeste do pais, por exemplo, faria o caminho inverso. Basta ver sobre o consumo de arroz do município, que hoje vem quase todo de fora, bem como legumes, frutas, hortaliças. Aliada a esse incentivo para agricultura familiar, soma-se a necessidade de fortalecer a pequena agroindústria, dentre estas a do processamento da banana, que hoje é vendida inatural. Outras alternativas, como cidade polo da região, é investir em atividades de turismo (ecoturismo, de aventura, religioso, cientifico, etc.) e também em atividades de cultura, como espaços para teatros, cinemas, galerias, que apoiaria a classe artística que contribui bastante com a economia da cultura e espaço para e lazer, tendo por alternativa as nossas lagoas, que no momento se encontram poluídas.

Samuel Alves (PTB) – Temos um grande mito a ser desmistificado em Iguatu que é essa coisa de trazer empresa de fora para cá, não estou dizendo que isso não é importante, mas nos precisamos ter um olhar para dentro do nosso próprio município. As empresas ou industrias só virão para cá caso o município ofereça atrativos e/ou contrapartidas e além disso, é preciso que o prefeito corra atrás delas. Temos o mercado informal em Iguatu que é um grande gerador de riqueza e a ideia é trazer a prefeitura para perto desses empreendedores. Temos a agricultura familiar que corresponde a uma boa demanda do consumo interno do município, o agronegócio, áreas onde a prefeitura poderá atuar aí com apoio logístico, técnico, com microcrédito orientado. Precisamos tornar o nosso Centro comercial mais atrativo para os consumidores com uma reurbanização e reorganização de seus espaços. Como prefeito usaremos da criativa para impulsar a economia municipal e essas são só algumas das minhas ideias.

Tenente Juvenal Mulato (PL) –  Iguatu precisa de um gestor mais ativo na busca incessante por empresas (empresários) que possam vir a se instalar em nosso município, valorizando e motivando os que já estão instalados aqui, criaremos uma secretaria de indústria e comércio, valorizando esse setor dando a atenção merecida, criaremos a área industrial atraindo olhares de empresários para nosso município, dando a oportunidade de que empresas possam vir se instalar aqui, gerando emprego e desenvolvimento. Teremos uma equipe voltada a transformar Iguatu em uma cidade industrial, apoiando de forma incisiva as empresas que acreditarem em nosso projeto. Criar o maior apoio à agricultura já visto, estrutura de estradas, feiras para agricultura familiar e assistência técnica ao homem do campo, que gera emprego e alimenta toda a população.

Jornal A Praça – Quando se fala em saúde, associa-se diretamente ao Hospital Regional de Iguatu, apesar de ser um tema muito mais amplo. Até que ponto pode se avançar nesse setor no município? Sobre a unidade hospitalar que até pouco tempo ensaiou um novo modelo de gerenciamento por entidades religiosas e antes, através de consórcio com municípios, qual seria o melhor formato pensado, mais viável e eficaz visando à satisfação da população?

Agenor Neto (MDB) – Olha, eu vejo que a questão da saúde pode melhorar muito se tivermos duas coisas: recursos e gestão, uma coisa não funciona sem a outra. Infelizmente, o que temos visto nos últimos três anos e 10 meses é um completo abandono, com a população tendo que comprar até um simples remédio para o controle da pressão arterial, ou seja, uma obrigação do município que não está sendo implementada. Temos os outros problemas também no âmbito da gestão da saúde pública: filas para exames, consultas e até falta de médicos nos postos de saúde. Então, precisamos fortalecer a atenção básica, melhorando o funcionamento dos postos de saúde e assim atenuar a demanda do Hospital Regional. Vamos diminuir os custos do hospital, economizar recursos e botar em funcionamento a UTI Neonatal, o Centro de Quimioterapia e instalar o setor de Traumatologia, três equipamentos importantes. Acredito que podemos avançar muito nesse aspecto, não é tarefa fácil, mas vamos buscar diálogo com os demais municípios que utilizam os serviços do hospital para discutirmos a melhor forma de gestão. Tenho certeza que podemos melhorar muito os serviços do hospital.

Augusto Correia (PMN) – Não foi enviada a resposta.

Carlos Silva (PSTU) – Sobre a unidade hospitalar que até pouco tempo ensaiou um novo modelo de gerenciamento por entidades religiosas e antes, através de consórcio com municípios, qual seria o melhor formato pensado, mais viável e eficaz visando à satisfação da população? Essa crise sanitária deixou bem claro a importância do SUS, a décadas que esses candidatos que representam apenas os ricos nunca investiram em saúde pública de qualidade, é vergonhoso ver que entramos na pandemia sem nem um leito de UTI. Para isso iremos propor a formação de um conselho popular da saúde e junto formar uma equipe da saúde pública com representes eleitos entre os próprios profissionais da saúde subsistindo assim a função de secretariado, iremos cancelar os contratos com as empresas privadas de saúde por que saúde não pode ser tratada como mercadoria, convocar os prefeitos que faz parte do consocio para juntos fazer uma ampla reforma no hospital regional, abrir concursos público para médicos, enfermeiros, técnicos de enfermeiros e todo quadro profissional, logo depois de fazer um balanço da situação dos funcionários tem quase como certo um déficit muito alto de profissionais, isso amplia se também para a UPA onde cabe ao município, mas também vamos pressionar o estado o que cabe ao estado.  Mas é preciso também revitalizar, e construir mais unidades de saúdes nas comunidades e também abrir concursos públicos para o quadro geral dessas unidades e a saúde mental, vamos sim fazer tudo isso juntos com os concelhos populares das comunidades e da saúde. 

Ednaldo Lavor (PSD) – Não foi enviada a resposta.

Mácio Alves (PSOL) – Os problemas da saúde são sempre complexos, pois dependem de outras áreas para a sua existência ou não. Por exemplo, a falta de saneamento básico, como rede de esgoto, água tratada, lixão, drenagem, contribui diretamente para a saúde da população. Ter uma alimentação saudável e em quantidade suficiente também reduz a desnutrição e a mortalidade, principalmente de crianças.  Não se trata, portanto, de apenas falta de recursos aplicados diretamente. Mas claro que o subfinanciamento da saúde impacta diretamente e as perdas sofridas pelo SUS, patrocinada por Michel Temer, com a emenda do teto dos gastos e continuada por Bolsonaro, fizeram com que o sistema perdesse no último ano 20 bilhões de reais. Sobre o hospital Regional, que é um hospital municipal, mas que tem uma importância para a região, defendemos que seja estadualizado e ampliado, como nos moldes dos hospitais regionais do Cariri em Juazeiro do Norte, o do Sertão Central em Quixeramobim e da Região Norte em Sobral. Caso não seja possível a estadualização, que a gestão seja pública, fique a cargo da Secretaria da Saúde do Município, que contrate gestores em serviços hospitalares, se não existir em seus quadros alguém com perfil. O que não se pode é dar atestado de incompetência ao serviço público, por não conseguir gerir um hospital do município.

Samuel Alves (PTB) – Os problemas no H.R.I passam também pela política estadual de saúde praticada pelo Governo do Estado do Ceará onde este, inclusive, custeia o seu funcionamento. O modelo de gestão adotado com os Camilianos é o que chamamos de Parceria pública-privada. Muitas pessoas confundem essa parceria como uma privatização do Sistema Único de Saúde. É uma opinião totalmente equivocada. Na verdade, a parceria do município com uma instituição privada seria um modelo de gestão compartilhada. O gerenciamento de hospitais por essas instituições tem mostrado em todo o Brasil excelentes resultados e maior efetividade em qualidade, produtividade e uma melhor gestão dos recursos financeiros, humanos e materiais. Temos exemplos em vários municípios da federação. Penso que é sim um modelo viável e que pode ser sim perfeitamente adotado no H.R.I.

Tenente Juvenal Mulato (PL) – Nossa gestão assumirá todas as responsabilidades no âmbito administrativo da saúde, escolhendo um secretário técnico, um profissional de alto gabarito, para que com sua equipe possa traçar um caminho que atenda às necessidades do povo. A equipe de saúde deve ser valorizada, capacitada, motivada e assegurado seu plano de cargos e carreiras. Confirmando aqui nosso compromisso de concurso público em todos os cargos, e uma reestruturação organizacional para melhor atender a sociedade. Substituir a frota de ambulâncias. E reforçando as equipes nos postos de saúde, aumentando os turnos de atendimento nos postos onde a demanda é maior.

Jornal A Praça – O lixão da Chapadinha é um problema gravíssimo de saúde pública e meio ambiente. Existe há 40 anos. Os dias atuais pedem um projeto que possa destinar o lixo para local adequado para, além de otimizar os empregos dos trabalhadores e suas famílias, isentar a cidade e a população dos bairros e centro de respirar fumaça tóxica, fato que se repete paulatinamente. Qual a proposta do senhor para este agravante?

Agenor Neto (MDB) – O lixão da Chapadinha sempre foi e ainda é um dos graves problemas ambientais de Iguatu. Fico até constrangido, como representante público, quando vejo diariamente aquela fumaça invadindo as residências dos moradores naquelas imediações. Posso afirmar que ao chegarmos na prefeitura, o lixão será um dos primeiros problemas a ser tratado por nossa gestão. Acredito que logo nos primeiros anos à frente da prefeitura teremos condições suficientes de encontrar uma solução para aquele cartão postal que por sinal envergonha todos nós.

Augusto Correia (PMN) – No nosso plano de administração está bem claro que num prazo de 6 meses iremos iniciar a construção do aterro sanitário. Isso no Iguatu já era para estar resolvido há muito tempo. O ex prefeito de Iguatu, das últimas três gestões, resolveu fazer o lixão dentro de uma lagoa. Quando na realidade o Ministério Público tomou conhecimento que aquele lixão iria comprometer o subsolo iguatuense resolveu denunciar ao juiz aonde foi parada a obra. Já tendo sido gasto mais de 2 milhões de reais. Segundo o povo o ex prefeito das três últimas administrações responde processo no Poder Judiciário. Esse dinheiro até o momento ninguém sabe para onde foi. Eu irei visitar as cidades mais desenvolvidas do Brasil, principalmente as do Paraná, com a nossa comissão técnica para ver o avanço da tecnologia, como será de maneira mais prática o tratamento do lixão e irei resolver esse problema da comunidade iguatuense. Mudar o cartão postal da cidade.

Carlos Silva (PSTU) –  Como já alerta a pergunta há 40 anos que temos esse problema do lixão, mas os governantes que representam os ricos não tenho interesse algum de fazer alguma coisa para melhorar a vida dos mais pobres que moram próximo ao lixão, (até porque, moram em casas confortáveis de luxo e não sofrem com o mal cheiro da fumaça e da poluição) que é o caso da chapadinha e dos bairros próximos, para isso nós iremos conversar com os municípios vizinhos que fazem a região centro-sul, apresentar uma proposta de consórcio para criação do aterro sanitário Conforme a lei 12.305/10 dos resíduos sólidos e a cidade que for escolhida ficará isenta de qualquer custo, iremos também junto com os recursos adquiridos das cobranças de impostos atrasados dos grandes empresários ao município, construir um grande galpão nas proximidades do antigo lixão para os recicladores do Município de Iguatu  e iremos propor através do Conselho  populares de catadores dias de coleta seletivas onde iremos disponibilizar  transporte de coleta para facilitação dos catadores e recicladores.

Ednaldo Lavor (PSD) – O lixão há décadas envergonha nosso povo. O mais triste disso é saber que por irresponsabilidade de outras gestões, acabamos por perder um aterro sanitário, como é do conhecimento de todos que além de construído em local inadequado, foi alvo de operações policiais. Conseguimos implantar durante nossa gestão alguns projetos que tem por objetivo minimizar a quantidade de rejeito (aquilo que realmente é lixo). Hoje enviamos cerca de 2mil pneus/mês para uma empresa de cimento, cerca de 1,5mil litro de óleo de fritura para uma empresa de sabão, recolhemos embalagens de agrotóxicos para o INPEV, lixo eletrônico para uma empresa local, etc. Acreditando nesta política pre-aterro, sensibilizamos os municípios vizinhos e formamos o CORRAJ – Consórcio Regional de Resíduos Solidos do Alto Jaguaribe. Aprovamos nas câmaras municipais destes municípios, os repasses que cada um faz mensalmente para o consórcio. Isso está nos permitindo licenciar e licitar as estruturas necessárias para a implantação da coleta seletiva. Aqui no Iguatu por exemplo, já serão iniciadas as instalações de 6 eco pontos e 1 central municipal de resíduos que permitirá a inclusão de nossos catadores. Por falar em catadores a ASCAMARI – Associação de Catadores de Material Reciclável da Região de Iguatu, se encontrava inativa a mais de 10 anos, inclusive com problemas junto à Receita Federal. Nos reunimos com eles, sanamos estas dívidas e eles hoje podem participar e ser contemplados com ajuda de custos a exemplo do bolsa catador que já estão recebendo. Nosso projeto é este, implantar a coleta seletiva, que já está bem estruturada do ponto de vista de equipamentos e estudos, diminuído e reaproveitado por estes catadores tudo que possa ser reciclado, teremos uma diminuição no volume (cerca de 70%) de rejeito e apartir daí já teremos em uma disposição final própria (aterro sanitário já cadastrado para construção) ou quem sabe em uma parceria público privada com aterros particulares. Ajustamos a casa e realizamos os estudos, agora é implantar a coleta seletiva, levar dignidade aos catadores e sobretudo educar. Resolvendo de uma vez por todas esta problemática ambiental e de saúde pública em nosso município.

Mácio Alves (PSOL) – O problema do lixão é um problema que tem solução, não milagrosa como às vezes querem fazer ou em total improviso e sem planejamento. Importante observar que o lixão é resultado direto do consumo da população e, portanto, envolve também assuntos relacionados à educação para o consumo. Mas o lixão é constituído basicamente de seis itens ou materias: podas de arvores/papelão, metais, vidros, plásticos diversos, matéria orgânica, como animais mortos, alimentos estragados e pequena parte de não recicláveis. Cada item desse pode ser tratado em separado, o que contribuirá para o desmonte gradativo em 4 anos, que será um tempo razoável para que se desenvolva a cultura da reciclagem e educação ambiental em nossa cidade. Para cada item, há a necessidade de uma solução apropriada, pois temos de ter ideia que são recursos que estão no lixão e não algo sem valor. As podas e papelão, moveis velhos, serão todos transformados em briquetes, através de uma indústria que o município instalará ou incentivara a sua instalação, que gerará emprego na produção de um produto com valor agregado. O vidro, será processado e voltara a sua condição de areia, para uso na construção civil; metais e plásticos não deverão mais chegar ao lixão, pois a coleta seletiva domiciliar fara esse trabalho, diretamente ou através de uma associação de catadores e catadoras. A matéria orgânica será levada para um sistema de biodigestores para a produção de gás metano, que será distribuído para cozinha de escolas, hospitais e população carente. Para os demais resíduos, dentro do possível, se usará a logística reversa pós-consumo, a devolução para o fornecedor, como embalagens de agrotóxicos, lâmpadas, eletrônicos.

Samuel Alves (PTB) – O problema do lixão padece do mesmo mal da falta de saneamento básico na cidade pois este problema nunca foi resolvido por prefeito nenhum. Tudo isso impacta na qualidade de vida das pessoas que vivem em nosso município. No caso do lixão, nos iremos implementar políticas públicas voltadas para coleta seletiva de resíduos sólidos e a execução de um projeto que vise a construção de um CTR (Centro de Tratamento de Resíduos Sólidos). O problema é que tal qual o saneamento básico, o CTR demanda muitos recursos, coisa também de milhões, é preciso correr atrás de recursos haja vista que o município, sozinho, não tem condições de bancar financeiramente um projeto desse tipo. Irei lutar por isso.

Tenente Juvenal Mulato (PL) – Para a resolução desse problema teremos que ativar o aterro sanitário, essa é a única forma correta de se fazer saneamento básico. Temos um projeto para iniciar no primeiro dia de administração que é gerenciar o lixão, proibindo a queimada no local (diminuindo os casos de problemas respiratórios, frequentes na saúde local), fazendo parceria com empresas de reciclagem, gerando renda as famílias que lá vivem em situação degradante, dando uma condição melhor, com o apoio da prefeitura. Proibindo que a massa verde (restos de podas de árvores) seja levada ao lixão, e sim criando um local propício a produção de composto orgânico, diminuindo acentuadamente o volume lá despejado diariamente. E trabalhando para que o aterro seja ativado o quanto antes.

Jornal A Praça – A educação foi muito afetada diante do cenário imposto pela pandemia. Como recuperar esse tempo perdido e consequentemente melhorar os índices educacionais tão polemizados nesses últimos tempos?

Agenor Neto (MDB) – Antes de tudo, vamos estruturar o setor, melhorar a qualidade dos investimentos e colocar pessoas preparadas para ocupar os cargos estratégicos. Não adianta termos o dinheiro para o investimento se não tivermos gestão, então vamos iniciar nossa administração dessa forma, vamos planejar e executar as ações e aguardar os primeiros frutos. Não podemos admitir o que temos visto atualmente, um município que nos últimos índices do Spaece ficou nas últimas colocações. Quanto à questão do atraso no ano letivo, por conta da pandemia, esse é um problema que deverá ser encarado, com planejamento, até porque nossas crianças precisam recuperar seu tempo perdido, lógico que ainda estamos num período muito complicado por conta da doença, mas vamos superar tudo isso, se Deus assim permitir.

Augusto Correia (PMN) – Recuperar o tempo perdido com essa pandemia que assola todo mundo é muito difícil. Nós temos que reunir com a Secretaria de Educação e ver as maiores possibilidades de solucionar esse problema. Não é a culpa de uma administração em uma crise dessa vir assumir toda a responsabilidade. Nós iremos abrir as escolas a partir de janeiro, dependendo do índice do coronavirus. Dando nas escolas públicas se ainda tiver um índice elevado, itens de segurança como álcool, luvas e mascaras.  Como iremos dar salários dignos para todos os professores, pedindo a eles que fiquem tranquilos pois não irá haver perseguição pessoal como houve nas gestões anteriores, pois nossa administração é do bem. Por um Iguatu, justo e melhor.

Carlos Silva (PSTU) – O governo Bolsonaro tem atacado ferrenhamente educação, aqui no Município de Iguatu todos os prefeitos que passaram pelo Município fez a mesma coisa, inclusive antecipando esses ataques, um fato Marcante foi o do prefeito Edinaldo lavor que prometeu aos professores (a) devolver integralmente os valores dos seus anuenios que estavam congelada anos criando expectativas, só que o mesmo deu um calote na categoria e ainda chamando para compor a secretaria de educação um carrasco sem nenhum preparo técnico para o cargo no qual só serviu para tentar humilhar e desmerecer a categoria tentando também destruir o sindicato dos mesmos, uma vergonha , então para o nosso governo iremos discutir com equipe da Educação Municipal juntamente com conselho da educação aglutinar profissionais da educação e a comunidade escolar os recursos destinando assim 100% para educação aonde os próprios professores e comunidade vão discutir os destinos dessa verba e lutar juntamente com esses profissionais para que o governo federal devolva os valores que são destinados aos profissionais de forma integral, iremos abrir concurso público para professores e professoras iremos revitalizar e construir  escolas com salas climatizadas e materiais pedagógicos e  o mais importante ainda, valorizar e respeitar essa categoria e fortalecer o sindicato que os representam.

Ednaldo Lavor (PSD) – Inicialmente, esclareço que em nossa gestão avançamos nos indicadores de aprendizagem, conforme o resultado divulgado pelas avaliações externas. No IDEB, indicador mensurado a partir da Prova Brasil e que é divulgado a cada dois anos, em 2015, Iguatu obteve nota 5,6 nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Em 2019, crescemos para 5,7. Nos Anos Finais do Ensino Fundamental, tivemos uma considerável evolução, passando de 4,4 (em 2015) para 5,1 (em 2019).  No SPAECE, sistema de avaliação do Governo do Estado, em 2012, por exemplo, a proficiência do 2º ano de Iguatu foi de 164 pontos, que, infelizmente, decresceu para 156 pontos em 2016. Com planejamento administrativo e pedagógico e com o compromisso e o empenho de nossos valorosos profissionais da educação, ampliamos em 2019 a proficiência do 2º ano para 164,5 pontos, que equivale ao nível desejável na escala do Spaece. Reconheço que precisamos avançar muito mais nos indicadores de aprendizagem de nossos alunos. Infelizmente, quando assumimos a Prefeitura de Iguatu nos deparamos com esses indicadores amplamente desfavoráveis e com pautas de reivindicações das categorias de professores e técnico-administrativos, que não tinham recebido a atenção necessária das gestões anteriores. É de conhecimento público que em gestões anteriores houve o congelamento do anuênio dos professores, que veio ser descongelado somente em nossa gestão, a partir de um amplo e transparente diálogo com os profissionais do magistério. Quanto ao cenário atual com a pandemia da Covid-19, é inegável que todas as redes de ensino, públicas e privadas, foram prejudicadas no desenvolvimento do ano letivo. Adotamos, desde o início da pandemia, uma postura de responsabilidade, seguindo as orientações das autoridades sanitárias e as decisões dos decretos estaduais, bem como adotando uma série de medidas por meio de decretos municipais. Após a suspensão das atividades escolares presenciais em 18 de março, a Secretaria de Educação, em parceria com o Conselho Municipal de Educação e as escolas municipais, elaborou um plano de contingência e passou a trabalhar cenários e perspectivas de recuperação das aulas e de retorno das atividades. Com o prolongamento da pandemia, reiniciamos as aulas das escolas municipais por meio remoto, com a preocupação e o compromisso de minimizar os prejuízos pedagógicos. Desse modo, a Secretaria tem, de forma planejada e conforme a matriz curricular dos níveis de ensino, produzido videoaulas, cuja qualidade tem sido reconhecida pelas pessoas. Essas videoaulas são publicadas no canal da Secretaria de Educação no YouTube. Essas iniciativas têm sido acompanhadas da sensibilidade que o momento requer para essa adequação na metodologia das aulas, mas sem perder o foco na qualidade de aprendizagem de nossos alunos. Para o próximo mandato, a partir de 2021, pretendemos investir na educação tendo cinco eixos como referência, que serão trabalhados de forma integrada. Os eixos são: infraestrutura escolar, gestão educacional, recursos tecnológicos e inovação, valorização dos profissionais e políticas estudantis. Para o enfrentamento do pós-pandemia, temos a consciência de que é necessário investir em estrutura e recursos de tecnologia educacional. Assim, registrei entre minhas propostas para o próximo governo a implantação de um amplo projeto de Inovação Pedagógica e Inclusão Digital, dotando as escolas municipais com equipamentos digitais, tais como: telas/lousas digitais, tablets e mesas interativas infantis. Buscarei, também, estabelecer parcerias para a contratação, de acordo com a necessidade educacional, de serviços de acesso à internet Móvel para estudantes e professores. Nesse contexto, a Secretaria de Educação realizará formações continuadas para os nosso professores, sob a lógica da utilização das tecnologias digitais como ferramentas pedagógicas. Associando o compromisso e a capacidade de nossos profissionais com os investimentos em recursos tecnológicos e em formações continuadas, além da instituição de uma política de gratificação por mérito educacional, estaremos, ao mesmo tempo, adequando nossa rede escolar para a fase pós-pandemia e trabalhando na perspectiva de melhoria de nossos indicadores educacionais.

Mácio Alves (PSOL) – Essa ação será uma das que mais necessitará de investimentos, mesmo porque a situação pandêmica não passou e nada garante que outras não virão. E a educação é necessária inclusive, como arma para reverter ou prevenir tais situações. Temos de fazer um levantamento muito preciso sobre a necessidade e pessoal. E a educação por natureza da atividade que requer muita gente. Mas existe muita gente que não está 100% do tempo ocupado, que pode ser otimizado. A forma de tratar os profissionais também contribuirá para se ter um impacto direto no fazer da educação, pois é um profissional imprescindível.  A perseguição a professores e professoras tem sido uma constante nos últimos anos, onde ações têm sido judicializadas contra servidores em detrimento do diálogo, da negociação, da mediação e conciliação com as categorias. Mais uma vez se vê o desprezo e o despreparo para cuidar da educação das pessoas do nosso município, pois para se ter uma educação de qualidade, para além da infraestrutura que permita conforto para alunos e professores construírem o conhecimento, como salas com ar condicionado, bibliotecas, internet, e equipamentos digitais como tablets para auxiliar no aprendizado, se faz necessário que educadores recebam a devida capacitação para desempenhar seu papel. Não se pode também esquecer da realização de concursos público para a contratação de professora, que sempre foi negligenciada a sua realização no município de Iguatu e o sistema de contratação de professores temporários promovem a queda na qualidade do ensino, pela descontinuidade. Basta ver os números da prova brasil 2017 em Iguatu com as disciplinas de Português – 61% aprendizado inadequado e Matemática com 84% aprendizado inadequado. Ou seja, somente com ações integradas e sinérgicas, se poderá recuperar o tempo perdido e recuperar os índices de desempenho.

Samuel Alves (PTB) – Penso que a questão central da educação reside no investimento e capacitação dos professores. Precisamos resolver o problema das suas demandas históricas no município como o anuenio e outros direitos. Precisamos revisar o plano de cargos e carreira do magistério com uma maior periodicidade. Não menos importante são os investimentos em infraestrutura trazendo mais conforto aos estudantes com unidades escolares bem cuidadas e bem equipadas. É preciso também trazer as unidades escolares para a modernidade com investimentos em recursos tecnológicos e disponibiliza-los aos estudantes. É preciso acabar com a politicagem na escolha dos diretores das escolas que funciona atualmente por indicação e não por méritos, resultados e proximidade com a comunidade onde a unidade escolar estar inserida.

Tenente Juvenal Mulato (PL) – Dando mais oportunidade de estudo as crianças e jovens do nosso município, aula em tempo integral para todos os alunos. Mostrando que o caminho certo é a educação, tendo um melhor acompanhamento diário, um reforço escolar no período da tarde, uma alimentação de qualidade aos alunos (Self Service) assim motivando o estudante. Valorizar o quadro de professores, orientadores, diretores, concurso público é indispensável, valorização salarial, plano de cargos e carreiras, e estruturar as escolas. Esse conjunto de ações refletirá no resultado final da educação em nossa cidade. E não podendo deixar de anunciar nosso projeto piloto, do colégio militar municipal, que as famílias almejam tanto para os filhos, assim poderemos apresentar a sociedade esse formato educacional que deu muito certo. E também cursinhos para vestibulares e concursos, ofertados para os alunos do ensino médio.

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