“Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso”. Mateus 11:27-28
Semana Nacional de Conciliação começa na segunda-feira (30/11)
Com o tema “Conciliação: menos conflito, mais resultado”, a 15ª Semana Nacional da Conciliação será realizada em todo o país até o dia 4 de dezembro. A iniciativa, realizada anualmente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com os tribunais, busca incentivar a conciliação e a mediação para resolver conflitos com maior agilidade e efetividade, desde a fase pré-processual. Amanhã, (29/11), a Política Judiciária Nacional de Tratamento Adequado dos Conflitos de Interesses no âmbito do Poder Judiciário, instituída pela Resolução CNJ nº 125/2010, completa 10 anos. A política institucionalizou a solução de conflitos por meio de acordos, podendo ser esses no andamento dos processos ou até antes de chegar ao Judiciário. Na última edição da Semana da Conciliação, em 2019, foram feitas mais de 320 mil audiências, garantindo a homologação de quase R$ 2 bilhões em acordos.
Mais de 400 pediatras assinam carta de apoio ao retorno das aulas presenciais
Um grupo de pediatras de diversos hospitais e universidades, a maioria deles de São Paulo, assina uma carta na qual dizem apoiar a reabertura das escolas com aulas presenciais durante a pandemia de Covid-19. No documento, os autores apresentam artigos científicos que mostram que o retorno às atividades escolares presenciais é seguro para crianças e adolescentes, desde que medidas de proteção individual sejam implementadas. Até a terça-feira (24), mais de 400 pediatras haviam assinado o texto. Ao todo, quase 2.000 pessoas já assinaram o documento de forma digital – pelo menos mil dessas assinaturas pertencem a médicos, segundo os autores do texto. Os organizadores da iniciativa dizem que se trata de um grupo independente de instituições de saúde e ensino. No documento, os autores argumentam que os mais jovens muito raramente têm complicações graves da Covid-19.
Avaliações em meio à pandemia
Um parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), emitido em julho, solicitou que as redes de ensino de todo o Brasil evitem reprovar alunos em 2020, sugerindo uma diversificação nas estratégias de avaliação. A recomendação reforça a necessidade de cautela, neste momento, para evitar análises desproporcionais, apontando que as escolas devem refletir sobre o contexto geral do estudante, e não somente sobre o resultado das avaliações realizadas ao longo do ano. No caso do ensino privado, supondo que grande parte dos alunos têm as condições necessárias para o estudo, é preciso levar em consideração que a maneira com que haviam se acostumado a aprender mudou drasticamente da noite para o dia. Durante as avaliações neste formato remoto, a possibilidade de consulta foi uma preocupação frequente das instituições de ensino.
Alunos podem ‘perder’ até 60% na aprendizagem em matemática, diz estudo
Estudantes da educação básica poderão ter uma perda de aprendizagem entre 50% e 63% em matemática e entre 32% e 37% em leitura, após três meses de fechamento das escolas, medida adotada para conter o avanço da pandemia do coronavírus. A conclusão é de um estudo publicado na revista científica “Educational Researcher”, da American Educational Research Association. A pesquisa fornece projeções preliminares sobre o impacto da suspensão de aulas presenciais e usa como referência a perda de aprendizagem durante as férias do meio do ano nos Estados Unidos para simular os cenários.
Para especialista, “a interação social é o mais importante”
Em entrevista ao www.edsurge.com, Jeff Maggioncalda, CEO da empresa Coursera, falou de como a pandemia mudou os hábitos de educação. Sobre o futuro da educação fundamental e de como torná-la mais eficaz, respondeu: “Em relação às crianças entre cinco e 12 anos, boa parte do aprendizado consiste em socializar e ser cuidado por um adulto, ter um professor que te inspire e te ensine a brincar com os outros colegas. A educação on-line para crianças pode ser um recurso, mas a interação social nessa idade é o mais importante. Algo que poderia tornar a educação on-line mais eficaz é desenvolver formas de praticar o que se aprende, passando do teórico para o prático e desenvolvendo um aprendizado muito aplicado.”
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