O preço da gasolina sofreu novo reajuste de 7,6% nas refinarias na segunda-feira, 18, pela Petrobras, e logo chegou às bombas dos postos em Iguatu. O litro em média do produto, que no início da semana custava R$ 4,98, sofreu um aumento de R$ 0,15 na maioria dos postos da cidade, passando a custar R$ 5,14. Preço que pegou muita gente de surpresa.
“Fiquei assustada, abasteci no final de semana por um preço e agora com esse valor todo? A gente não sabe como vai ser amanhã. Eu ando de carro todo dia, tenho duas filhas pequenas, mesmo economizando gasto mais de R$ 800,00 por mês só com gasolina. E as outras coisas, água, luz, alimentação, infelizmente é um gasto que temos que ter, porque a gente precisa do veículo. Está na hora da população abrir os olhos e cobrar dos governos uma explicação”, comentou a vendedora Geane Pereira.
Em média R$ 5,14 é o preço cobrado pelo litro na maioria dos postos, mas encontramos a gasolina mais em conta em um posto na Avenida Perimetral por R$ 4,12. Na avaliação dos consumidores, o preço cobrado pela gasolina não reflete a realidade econômica da maioria das pessoas. Fator este que acaba pesando principalmente no orçamento familiar. “Pesa sim, porque o salário mínimo que a gente ganha, mal dá para comer. Eu preciso abastecer a moto porque venho com ela para o trabalho. Do jeito que vai, vai ser o jeito voltar pra bicicleta e deixar a moto em casa, só pra uma precisão. Vai ser o jeito”, lamentou a costureira Jamile Jacob.
Vai subir mais
De acordo com Manoel Dias, gerente de uma rede posto de combustíveis, o preço sofreu pelo menos dois reajustes nas refinarias, um de 4,2% e o último foi de 7,6%, recentemente. Diante desse cenário apresentado, consequentemente, o consumidor final deve sentir novamente mais uma alta do combustível porque os preços devem continuar subindo. “O consumidor pensa que o aumento é provocado pelos donos dos postos, mas não. O preço vem lá de cima. Somos apenas o revendedor e o lucro que muita gente pensa ser alto, pelo contrário, é pouco demais. Porque são mais vários fatores que elevam esses preços como a redução da produção do petróleo por conta dessa pandemia e a alta do dólar”, justificou.
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