O volume de chuvas em Iguatu no mês de janeiro deste ano ficou acima da média histórica por 0,6% do que é observado historicamente para o mês. O número foi melhor do que foi observado no mês de janeiro do ano de 2020 quando índice ficou em quase 28% negativos, segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME). No ano passado, houve 92 milímetros de precipitação em Iguatu, enquanto nesse ano o total ficou em 129 milímetros, registrados acumulados em 14 dias.
Já quando o recorte ocorre em nível de estado, o volume de chuvas no Ceará em janeiro deste ano ficou abaixo da média histórica e foi quase três vezes menor que o observado em 2020. No ano passado, houve 142 milímetros de precipitação no estado, enquanto nesse ano o total ficou em 52 milímetros.
As chuvas mais fortes no estado ocorreram no Litoral de Fortaleza, onde o desvio negativo ficou em 20,1%. Na capital, o volume acumulado foi de 117,1 milímetros, apenas 6,2% acima da média. Aquiraz registrou acúmulo de chuva de 104 milímetros e ficou com um desvio um pouco acima da média com 0,2%.
Reservatórios
Segundo a COGERH – Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos, o Ceará não possui nenhum reservatório monitorado sangrando. Além disso, 64 açudes estão com volume inferior a 30%. O Castanhão, maior reservatório cearense, chegou a 10,51% de sua capacidade, melhor marca dos últimos oito anos. O Orós está com 20,18% e o Banabuiú com 11,71%. O açude Carlos Roberto Costa ‘Trussu’ ganhou 2% nesse mês de janeiro, ficando com 19% de sua capacidade.
A previsão da FUNCEME para os três primeiros meses (fevereiro, março e abril) do ano é que o Ceará tem 50% de oportunidade de chuvas abaixo da média histórica 40% de oportunidades para precipitações na média e 10% acima dela.
0 comentários