A chegada de venezuelanos refugiados em Iguatu fez acender o sinal de alerta para as autoridades do poder público municipal. Desde segunda-feira, 22, que circulam na cidade famílias afetadas pela crise econômica do país sul-americano instalada desde 2013. A cidade prepara um plano de acompanhamento através de suas secretarias para que não ocorra pressão sobre os serviços públicos locais.
Nesta quarta-feira, 24, na rodoviária de Iguatu chegaram mais 15 refugiados. Eles foram deslocados através de ônibus interestadual oriundos dos estados da Paraíba e Pernambuco. Estima-se que um grupo de cerca de 30 venezuelanos estejam em solo iguatuense.
A secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos e a pasta da Saúde acompanham a chegada e estreitam a interlocução junto ao governo e seus ministérios e a Defensoria Pública da União visando a elaboração de estratégias de acompanhamento. “Isso tudo acontece em um contexto de pandemia no momento que devemos suprir uma demanda alta dos nossos setores. Essa realidade que é nova para todos nós. Mas Já entramos em contato com os ministérios na ideia de aplicarmos um acompanhamento especifico por várias frentes”, afirmou Patrícia Neilla Diniz titular da pasta de assistência.
O fluxo migratório começou em 2015, bateu recordes em 2017 e está aumentando em 2018. Os venezuelanos que buscam refúgio fogem, principalmente, da fome. Mas não é só isso, eles também querem escapar da severa escassez de remédios, da instabilidade política e de uma inflação galopante que chegou a 700% na Venezuela, que corrói a moeda.
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