Um novo rompimento na adutora do açude Dr. Carlos Roberto Costa, o Trussu, deixou a população sem água, na última quinta-feira, 30. Diante da demora e o reabastecimento ser gradativo e por gravidade, alguns bairros ainda não tiveram o registro da chegada da água em suas torneiras.
O rompimento da adutora aconteceu diferente das últimas vezes quando ocorriam na área da zona rural do município. O feito foi apresentado entre o Bairro Novo Iguatu e o Clube dos Comerciários, na sede do município. O problema apresentado foi motivado por uma intervenção de uma retroescavadeira que realiza a retirada de material no trecho. “Diferente dos últimos casos onde tubulação ficava em uma área de difícil acesso, situação que dificulta ainda mais os trabalhos da equipe de manutenção do Serviço Autônomo de Água e Esgoto, essa ocorreu na sede e não foi por ordem natural ou pelo desgaste da tubulação e sim por algo acidental. Iniciamos os trabalhos na troca da tubulação, ainda pelo período da manhã, e finalizamos o reparo com laminação por volta das 22h”, disse Edval Lavor, superintendente do SAAE.
O proprietário da retroescavadeira foi identificado e confirmou o acidente. De identidade não divulgada, ele auxiliou os trabalhos do SAAE no reparo.
O cano que é feito de fibra foi substituído, mas o processo de secagem é lento pelo tipo de material que é utilizado: manta e tecido em fibra de vidro. De acordo com Marcílio Cosme, coordenador técnico do SAAE, após período de conserto, todos os testes foram feitos. “Depois teve a questão da lavagem dos filtros na Estação de Tratamento e preparação para distribuir com a descarga”, disse o técnico.
O equipamento possui um histórico de problemas. De acordo com o SAAE, os vazamentos na tubulação acontecem por falha durante a obra de construção da adutora, que tem pouco mais de 18 quilômetros de extensão, e foi construída há mais de 20 anos. Pela adutora são liberados 750 mil litros cúbicos de água por hora. A solução é a construção de uma nova adutora para abastecer Iguatu.
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