“Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte”. Romanos 8:1-2

Pandemia em Iguatu

Não diferente do cenário nacional, o coronavírus avança em Iguatu e ameaça o já combalido sistema de saúde local. Os números são preocupantes. A situação exige ações das autoridades e colaboração da população. No dia 1º de fevereiro, a cidade apresentava 5.117 casos confirmados dos quais 606 estavam ativos além de 543 suspeitos e 104 óbitos. Ontem, sexta-feira, 05 de março, o boletim registrou 5.615 casos confirmados, dos quais 628 ativos, 743 suspeitos e 118 óbitos. Em 33 dias, foram 498 casos confirmados, média de 15 por dia, e 14 óbitos. No mesmo período foram realizados 1.532 testes. A cada 3 testes, 1 é positivo. Outro fator que chama atenção é o de casos ativos que se mantêm em média acima de 600 desde janeiro. A dúvida é se os ativos são monitorados pela Saúde, ou seja, eles ficam em isolamento?

Cura e vacinados

Desde o início da pandemia em Iguatu, dos 5.615 casos confirmados, 4.869 foram curados. A Saúde não informa quantos foram reinfectados e se as novas variantes do vírus já circulam na cidade. Quanto às vacinas, até ontem, 05, foram aplicadas 4.120 doses: 2.752 em profissionais da saúde (1.742 – 1º dose e 1.010 – 2ª dose) e 1.368 em idosos (1º dose). Enquanto não chegam mais doses das vacinas, todo cuidado é pouco. É preciso respeitar os protocolos, os decretos, e principalmente a vida.

Empresas, comércio e miséria

Empresários bradam que não conseguirão sobreviver se houver “lockdown”. A crise econômica advinda da pandemia atira a sociedade à falência, ainda mais quando não há comando no país que está à deriva. O resultado é a insegurança, o medo, o pavor que gera ansiedade e depressão diante das incertezas do que virá. Quem ainda tem emprego, estoque, renda, imóvel, crédito, pode sobreviver, mesmo com dificuldades. Mas quem não tem nada disso e ainda lhe é negado a migalha do auxílio emergencial? Lutar para manter as indústrias e as lojas abertas é um direito da classe. Mas quem vai lá comprar? Sem emprego não há renda, não há consumo. Sem vida não há mais nada. Lamentável.

Aula ao vivo não é a melhor forma de ensinar durante a pandemia

O especialista em educação internacional e professor da Universidade Harvard, Fernando Reimers, tem pesquisado desde março de 2020 o impacto educacional da pandemia em vários países. Este mês, ele lançou o livro “Leading Education Through Covid-19”, ainda sem tradução em português, que conta experiências de 28 líderes educacionais durante a pandemia. Para Reimers, que é venezuelano, a inovação tem sido a grande chave para conseguir educar neste momento. Ele discorda da metodologia das aulas ao vivo e diz que se não houver boa liderança, inovação e colaboração entre governo e sociedade, a pandemia pode resultar no “maior retrocesso na educação em um século”.

Governo inclui trabalhadores da educação no grupo prioritário para vacinação

Trabalhadores da área de educação entrarão na lista dos serviços essenciais que fazem parte do grupo prioritário de vacinação contra Covid-19 no país. Em Nota Informativa, a Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, disse entender que o ambiente de escolas e universidades são potenciais na exposição à infecção por Covid. Citou que, “principalmente no ensino básico, esses profissionais possuem contato com muitos alunos simultaneamente, é de extrema relevância a vacinação dos trabalhadores da educação”.

Autoritarismo

A alta comissária da ONU para Direitos Humanos, Michelle Bachelet, alertou para o desmonte ambiental, o assassinato de ativistas e os ataques contra jornalistas no Brasil. Bachelet, que foi presidente do Chile, tem sido alvo de ataques por parte de Jair Bolsonaro desde o início do governo.