Rogério Gomes

Correspondente em Fortaleza

Em mais um giro por Brasília, o governador do Ceará, Camilo Santana, se reuniu com 17 deputados federais e dois senadores da bancada cearense e também com o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto. Com os parlamentares, Camilo tratou de obras no Ceará que dependem de recursos federais, principalmente de infraestrutura hídrica. 

“Discutimos sobre a reforma da previdência, quando detalhei os pontos debatidos na reunião dos governadores, e temas como as obras que dependem de recursos federais, como o Cinturão das Águas, além da cessão onerosa, securitização, aumento do FPE e Fundo Social”, disse o governador Camilo Santana.

Além dos senadores Cid Gomes e Luiz Eduardo Girão, estiveram presentes os deputados Domingos Neto (coordenador da bancada), André Figueiredo, Aníbal Gomes, Capitão Wagner, Dênis Bezerra, Júnior Mano, Vaidon Oliveira, Eduardo Bismarck, Pedro Bezerra, AJ Albuquerque, Idilvan Alencar, Robério Monteiro, Célio Studart, Moses Rodrigues, Genecias Noronha, Leônidas Cristino e José Guimarães.

Na ocasião, o governador Camilo Santana aproveitou para entregar ao ministro uma lista de obras federais no Estado e pediu colaboração para a condução de programas importantes para o Ceará. 

O coordenador da bancada federal do Ceará, Domingos Neto (PSD), explica que um dos principais focos é a segurança hídrica. Nesta semana, ficou acordado que o Governo Federal deve liberar recursos para as obras do Rio São Francisco. O trecho entre Pernambuco e Ceará falta menos de 2% para conclusão. 

“O cinturão das águas, primeiro trecho que vai servir o Ceará quando chegarem as águas do São Francisco, é sem dúvida uma prioridade”, destacou. Gustavo Canuto salientou que vai trabalhar para que o Ceará não chegue à escassez de água e, para isso, pediu ajuda à bancada para levar a demanda às outras esferas do Governo Federal.  “Diante disso, definimos que vamos marcar uma agenda com o ministro Paulo Guedes para que ele entenda a importância das nossas obras hídricas, de saneamento e demais áreas e, assim, possamos chegar a uma solução em conjunto”, explicou Domingos Neto.