Na quinta-feira, 05, instituições e produtores ligados ao agronegócio das regiões Centro-Sul e Vale do Salgado se reuniram no auditório da CDL-Iguatu no propósito de alinhar novos métodos e ações para o setor. Houve ainda uma visita técnica às áreas de fruticultura, algodão e estação de tratamento do SAAE.
A ocasião contou com representantes da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet) do estado. Conforme o secretário executivo Sílvio Carlos, a região tem potencial para ampliar políticas de desenvolvimento econômico. “Uma das prioridades é o agronegócio cearense através de ações estratégicas desenvolvidas pela Secretaria Executiva do Agronegócio, priorizando, otimizando e fortalecendo os investimentos no setor do agronegócio. E Iguatu é uma cidade estratégica para isso”, afirmou.
O estado trouxe para o momento uma apresentação da modernização da cultura do algodão e do reuso de água na produção do algodão. “Foi através da tecnologia e de parcerias com universidades que incentivamos o cultivo dessa cultura que tanto contribuiu para o desenvolvimento local. Hoje é produzida uma variedade mais resistente ao ataque da lagarta da folha, uma das principais pragas do algodoeiro, ao lado do bicudo e da lagarta da maça”, ressaltou Venâncio Vieira, secretário de Desenvolvimento Agrário de Iguatu.
Progresso regionalizado
O momento foi uma articulação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Turismo de Iguatu. Conforme o titular da pasta local, a missão é integrar as secretarias a nível regional focando a atração de investimento e incentivar novos negócios. “Prospectar novas tecnologias e inovações, promover o agronegócio e fortalecer as cadeias produtivas, criar condições para competitividade dos setores do agronegócio e prover informações e incentivar o uso de tecnologia. Sem dúvida é um passo dado na ideia de alinharmos ideais em prol de saltarmos para o progresso regionalizado”, afirmou o secretário Sá Vilarouca.
Competitividade empresarial
Ainda foram apresentados programas de incentivo à pecuária, hoje o mais forte setor da agricultura cearense, mas pouco desenvolvida no Centro-Sul. A bovinocultura de leite destaca-se em um momento único em termos de tecnologia, mercado e geração de renda. A avicultura, a ovinocaprinocultura e a apicultura também tiveram suas culturas apresentadas com a apresentação de práticas de sucesso em demais regiões do estado. “A inserção competitiva das cadeias produtivas no mercado pressupõe a adoção de modelos de gestão operacional adequados aos padrões de concorrência que prevalecem nos seus diversos segmentos constituintes. A incorporação de tecnologias validadas pelas entidades de pesquisa que permitam a redução de custos é um dos direcionadores principais para a competitividade empresarial”, avaliou Euvaldo Bringel, coordenador de promoção do agronegócio da Secretaria Executiva do Agronegócio.
0 comentários