“Não to mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o SENHOR, teu Deus, é contigo por onde quer que andares”. Josué 1:9
Manifestações
Convocadas para o feriado da Independência do último dia 7, as manifestações de grupos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro já acendiam o alerta de insurreição em lideranças de 26 países. Apesar da preocupação com a adesão de militares e policiais, a participação dos agentes nos atos passou despercebida. Com a expectativa de ser o protesto com maior concentração de pessoas, 125 mil manifestantes se reuniram na capital paulista, equivalente a 6% do esperado pelos organizadores. A mobilização, que deixou de lado problemas concretos dos brasileiros, também não alcançou a relevância esperada nas redes sociais.
Reações
Durante o próprio dia 7, partidos de oposição e movimentos sociais realizaram manifestações contra o governo Bolsonaro e em defesa da democracia em diversas cidades. A retórica golpista do presidente despertou reações de outros atores políticos, como uma nota conjunta dos partidos DEM e PSL, a convocação de uma reunião do PSDB para discutir o impeachment, solução que passou a ser cogitada também pelo MDB, PSD e Solidariedade.
Poderes
Em pronunciamento, o presidente do STF, ministro Luiz Fux, afirmou que “ninguém fechará esta Corte” e falou em crime de responsabilidade. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), decidiu cancelar as sessões deliberativas e as reuniões de comissões da Casa previstas para os dias 8 e 9. Já o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), criticou o que chamou de “bravata”, mas evitou citar o presidente da República ou falar em impeachment.
Balanço
O saldo das manifestações, marcadas por ameaças golpistas, é simplesmente o fiasco e o atestado de frouxidão do presidente que incitou o povo às ruas e baixou o tom quando se sentiu isolado e acuado por inflação, quase 600 mil mortes na pandemia, além de tantas denúncias envolvendo seu governo e sua família.
MEC estuda adiar Enem após STF determinar reabertura das inscrições
Depois de sofrer uma derrota no STF (Supremo Tribunal Federal), o MEC (Ministério da Educação) estuda como irá cumprir a decisão de reabrir as inscrições do Enem para garantir a isenção de taxa a quem faltou na última edição. Uma das opções avaliadas é pôr os novos inscritos para fazer o exame na mesma data reservada aos presos ou internados. Outra possibilidade é atrasar a data da prova, atualmente marcada para os dias 21 e 28 de novembro.
A escola pode obrigar o estudante a se vacinar contra a covid-19?
A vacinação contra a covid-19 já alcança adolescentes. Mas, a escola pode exigir que estudantes apresentem atestado de vacinação? Uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) julgou que, apesar de a vacinação não ser obrigatória, ela poderá implicar em punições para aqueles que se recusarem a se imunizar. Para o advogado Leonardo Navarro, Membro Efetivo da Comissão de Direito Médico e da Saúde da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil) “é inevitável que a vacinação seja cada vez mais exigida em todos os ambientes da sociedade, embora não seja um assunto fácil.”
Com pandemia, número de cirurgias no SUS cai 18%
O número de procedimentos cirúrgicos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) caiu 18,8% em 2020, ano do início da pandemia no País, em comparação com 2019. De acordo com dados tabulados pela Fiquem Sabendo no Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), disponível no portal do Datasus, do Ministério da Saúde, foram 938.269 procedimentos cirúrgicos a menos no ano passado. Com o surto de coronavírus, muitos atendimentos eletivos (não urgentes) foram cancelados ou adiados, o que pode explicar a queda no número de cirurgias.
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