Will Oliveira (Estudante)
“A tecnologia move o mundo”. Essa frase de Steve Jobs possui relação com os avanços tecnológicos advindos da Revolução Técnico-Científica. No Brasil, esses avanços, em especial na saúde, acarretam o desenvolvimento da telemedicina, que ajuda na agilidade no diagnóstico e assistência ao paciente. Contudo, a falta de investimento por parte do Governo e a desinformação acerca deste meio prejudicam a ascensão dessa nova tecnologia.
Em primeiro plano, a insuficiência de investimentos por parte do Governo faz-se presente no cotidiano brasileiro. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 75% da medicina do país é praticada no sistema de saúde público, tal fato, muitas vezes, sobrecarrega esse sistema e prolonga sua lentidão, aumentado, assim, a incidência de erros na identificação de doenças e colocando a vida do paciente em risco.
Outrossim, a falta de informações acerca desse tema é visto na sociedade hodierna. De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), o princípio básico da telemedicina é a busca pela agilidade na entrega de laudos e a redução de custos. Porém, a carência de informações da população afeta, sobretudo, pessoas mais pobres, que precisam deslocar-se de uma cidade a outra para se consultar, gastando mais tempo e dinheiro.
Torna-se fulcral a necessidade de medidas que assegurem o bem-estar social e consequentemente a democratização dessa tecnologia. É dever do Ministério da Saúde a criação de projetos em redes de saúde, por meio da melhora na infraestrutura de hospitais públicos, a contratação de médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, dentistas, fisioterapeutas especializados em atendimentos remotos, resultados de exames on-line e acompanhamento de responsáveis legais nesses atendimentos. Faz-se mister, ainda, a ajuda da mídia por meio da divulgação em jornais, canais de rádio e de televisão abertos para toda a população. Assim, espera-se que esse novo método ajude os profissionais de saúde e a população na eficácia da telemedicina.
(Texto produzido na Oficina de Redação do Professor José Roberto Duarte)
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