Observatório

03/12/2021

“Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo, para que, ou indo ver-vos ou estando ausente, ouça, no tocante a vós outros, que estais firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé evangélica.” Filipenses 1:27-28

 

Escolas preparam a maior alta de mensalidade desde início da covid

Após um longo período de colégios fechados, com o valor das mensalidades sem alteração ou com reajustes modestos, o próximo ano deve começar com uma herança pesada da inflação de 2021 para o orçamento das famílias com filhos na escola. Mais da metade (53%) das escolas de ensino fundamental e médio planejam aumentar as mensalidades e as matrículas do ano que vem entre 7% e 10%, aponta pesquisa com 65 estabelecimentos em cinco Estados da consultoria Meira Fernandes, especializada em educação.

Qualidade da educação não avança na América Latina, segundo a Unesco

A educação na América Latina não registra progresso notável desde 2013. Mesmo um ano antes da pandemia de covid-19, em média, mais de 40% dos alunos da terceira série do ensino básico e mais de 60% dos alunos da sexta série não alcançavam o nível mínimo de habilidades fundamentais em leitura e matemática. Os dados são do Estudo Regional Comparativo e Explicativo (ERCE 2019), divulgado nesta terça-feira pelo escritório regional da Unesco para a América Latina, realizado com mais de 160 mil crianças de 16 países.

Pesquisa revela avanço na aprendizagem no Brasil

O Brasil avançou na aprendizagem do 4º e do 7º ano do ensino fundamental, é o que mostra os resultados do Estudo Regional Comparativo e Explicativo (Erce) 2019. De acordo com a pesquisa, o país aumentou as notas em todas as áreas avaliadas (leitura, escrita, matemática e ciências naturais), em comparação à avaliação anterior, realizada em 2013. Todas as pontuações brasileiras também estão acima da média dos 16 países da América Latina e Caribe, que participaram do estudo.

Estudo mostra que programa de prevenção às drogas mais comum no País é ineficaz

Estudo conduzido por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em 30 escolas da capital paulista mostrou que o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), implementado no País desde a década de 1990, não teve efeito na prevenção do uso de álcool e drogas nas crianças e adolescentes que participaram da pesquisa e, em alguns casos, teve desfechos contrários aos esperados. Os resultados foram publicados em dois artigos, nas revistas International Journal of Drug Policy e Prevention Science.

Prevenção de transtornos mentais entre estudantes pode evitar repetência e evasão escolar

Pelo menos dez a cada cem meninas que estavam fora da série escolar adequada para sua idade poderiam ter acompanhado a turma se transtornos mentais, principalmente os externalizantes (como déficit de atenção e hiperatividade), fossem prevenidos ou tratados. O impacto negativo dessas condições mentais também se reflete na repetência: cinco em cada cem alunas não teriam reprovado. Para meninos, seriam prevenidos 5,3% dos casos de distorção idade-série e 4,8% das reprovações. Esses resultados foram revelados em uma pesquisa inovadora, liderada por um grupo de cientistas brasileiros e britânicos e publicada na revista Epidemiology and Psychiatric Sciences. Os pesquisadores buscaram estimar o peso e o impacto de diferentes tipos de condições psiquiátricas nos resultados educacionais, usando como base dados de 2014.

Estudantes com dislexia e TDAH terão acompanhamento integral

Foi sancionado o projeto de lei que institui o acompanhamento integral para educandos com dislexia, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) ou outro transtorno de aprendizagem. O texto já havia sido aprovado pelo Senado Federal no dia 9 de novembro e a nova lei foi publicada na última quarta-feira no Diário Oficial da União. A proposta prevê a identificação precoce do transtorno, o encaminhamento do educando para diagnóstico e apoio educacional na rede de ensino, assim como apoio terapêutico especializado na rede de saúde.

Novidade do governo federal, Enem Digital é marcado por erros e baixa adesão

O Enem Digital foi anunciado em julho de 2019 como uma iniciativa do Governo Federal para reduzir os custos do exame. Com duas edições já realizadas, até o momento a versão digital da prova enfrenta problemas e não atrai os estudantes. Na época, o Ministério da Educação informou que intenção era aumentar gradativamente o número de participantes da versão digital até 2026, quando o Enem passaria a ser feito unicamente em computadores e em várias datas. No entanto, não houve aumento de vagas e aplicações de 2020 para 2021.

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