A Casa de Acolhimento Irmã Dulce, que funciona no bairro Esplanada, por trás do Hospital Regional de Iguatu, voltou a distribuir comida para acompanhantes de pacientes de outras cidades que fazem tratamento nesta cidade. Por enquanto, a instituição filantrópica distribui apenas marmitas com a alimentação.
“Eu não sabia que existia essa casa abençoada aqui. Há três meses desde que minha esposa passou a enfrentar um sério problema de saúde, a gente passou a vir pra cá para ela fazer hemodiálise. A gente gastava muito com comida, até mesmo sem ter. R$ 20,00, R$30,00 cada viagem, isso três vezes por semana. Essa comida dada pelas irmãzinhas é uma benção. Só tenho a agradecer. Eu que tinha uma pequena lanchonete, tive que fechar para acompanhar o tratamento da minha esposa”, disse agradecido o comerciante Cieudo Cardoso, morador de Icó, cidade vizinha.
Ainda por conta da pandemia, as atividades na obra social, criada há sete anos pela igreja católica, acontecem de forma progressiva. Por enquanto, as acomodações limpas e confortáveis estão sem receber ninguém. O local tem capacidade para atender até 50 pessoas por dia com refeições. “Por enquanto, estamos somente servindo café da manhã, dois dias por semana e almoço, todos os dias. Infelizmente, devido à pandemia, não estamos só fazendo a entrega de quentinhas, para pessoas que são encaminhadas por unidades de saúde. A gente chegou a atender 20 pessoas em um desses dias, mas em média estão vindo 6, 8 pessoas”, contou a irmã Tereza do Nascimento, coordenadora da instituição.
Filantropia
A casa de acolhimento, que foi fundada em dezembro de 2014, pelo então bispo dom João Costa, atualmente é administrada pela Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição e mantida pela Diocese de Iguatu em parceria com benfeitores e colaboradores voluntários. Como a casa que é uma instituição filantrópica, sempre depende de doações para continuar atendendo a população de outros municípios que buscam tratamento de saúde em Iguatu. “Não temos renda. A igreja ajuda, as pessoas ajudam. Vendemos din-din, para fazer uns trocados, a gente também tem um bazar onde as pessoas doam roupas e calçados, e outros objetos em bom estado de uso. A gente vende uma peça outra e vai fazendo um trocado. Toda doação é sempre bem-vinda”, complementou irmã Tereza.
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