“Eu te amo, ó SENHOR, força minha. O SENHOR é a minha rocha, a minha cidadela, o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo em que me refugio; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte”. Salmos 18:1-2
Primeiros resultados gerais do Censo Escolar 2021
Na última segunda-feira (31 de janeiro), o INEP divulgou os resultados finais do Censo Escolar Brasileiro de 2021. Com a divulgação dos dados, é possível construir um quadro mais detalhado sobre como a pandemia afetou as escolas privadas. Na comparação temos a situação das escolas antes da pandemia, com dados de março de 2020, e a situação das escolas após quase 1 ano de aulas online ou híbridas. O saldo total no comparativo 2021 / 2020: mais de 653 mil matrículas perdidas, quando contabilizadas as redes públicas e privadas. Porém, uma análise detalhada desses números irá mostrar que as perdas não foram homogêneas, muito pelo contrário há locais em que a rede privada cresceu. Por outro lado, há municípios em que as perdas de matrículas passaram de 80% em alguns segmentos. A perda média nacional para o segmento é 16% creches e 20% nas pré-escolas privadas.
650 mil crianças saíram da escola em três anos; número de alunos na creche diminui 9%
O número de matrículas na educação infantil registrou queda de 7,3% entre os anos de 2019 e 2021. Segundo informações da primeira etapa do Censo Escolar 2021 divulgadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), nesse período, 653.499 crianças de até 5 anos saíram da escola. O índice de crianças matriculadas em creches caiu 9% entre 2019 e 2021. A queda mais expressiva foi registrada na rede privada, que apresentou uma redução de 21,6% de 2019 a 2021.
Vacinação infantil será fiscalizada nas escolas, determina ECA
Na retomada às atividades presenciais, as escolas deverão fiscalizar a imunização dos alunos contra a covid-19. Pais ou responsáveis de crianças não vacinadas serão responsabilizados e podem ser multados, segundo determinação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Segundo especialistas, o cenário desigual da pandemia no país confere autonomia para que governos locais adotem medidas compatíveis com seus níveis de disseminação e contaminação pelo vírus.
Novo ensino médio começa sob questionamentos e críticas
Instituído por Medida Provisória de 2016, convertida em lei federal no ano seguinte, o novo ensino médio brasileiro deve entrar em vigor em 2022, com o início do ano letivo no país. A norma impõe um aumento da carga horária – das atuais 800 horas mínimas para 1 mil horas, com previsão de aumento progressivo nos próximos anos – e uma grade curricular com optativas em que os alunos poderão se aprofundar mais em áreas como matemática, ciências da natureza, ciências humanas e linguagens. Neste primeiro ano, as mudanças só valem para a primeira série do ensino médio. Assim, gradualmente, só em 2024 todas as três séries estarão sob a nova proposta. Há gargalos para a efetividade da mudança, e tanto especialistas quanto profissionais da educação apontam dúvidas sobre a real melhoria do ensino.
‘Primeiro passo no retorno às aulas é ouvir’
É preciso ouvir a criança com atenção e não fazer suposições sobre seus sentimentos. É a recomendação de Marc Brackett, diretor e fundador do Centro para Inteligência Emocional de Yale, para a volta às aulas. Brackett, que é professor do Centro de Estudos para a Infância de Yale, também é especialista no papel das emoções e da inteligência emocional na aprendizagem, tomada de decisões, criatividade, relacionamentos, saúde e desempenho e autor de “Permissão para sentir”. Brackett aconselha professores a admitir suas emoções em sala de aula e detalhou os princípios do Ruler (sigla em inglês para Reconhecer, Entender, Rotular, Expressar e Regular), programa de cinco etapas para gerenciar os próprios sentimentos implementado em mais de três mil escolas em 27 países, inclusive o Brasil.
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