Os moradores da Rua ‘E’ no bairro Fomento estão isolados pela lama e água estagnada e pedem socorro ao poder público. Há várias semanas, principalmente depois da intensificação do período chuvoso, a situação se agravou. Pelo fato de a artéria não ser pavimentada, sem sistema de drenagem da água da chuva, grande parte do que chove fica acumulado na superfície.
Segundo os moradores, nos últimos dias a rua se transformou num corredor de lama e água, prejudicando quem mora ali porque está difícil sair e chegar a casa. Muitos dos imóveis estão com lama e água nivelando com o degrau de entrada. “Aqui nós estamos vivendo uma situação de humilhação nunca vista. Faz vergonha, mas é de abandono, podemos dizer só isso”, desabafou o morador, R.T.E, que pediu que colocasse apenas suas iniciais.
Cerca de 20 famílias que residem na rua estão praticamente isoladas, sem poder sair de casa. A lama que se formou com a água da chuva está acumulada no trajeto da rua inteira impedindo o fluxo de pessoas. Crianças, idosos e os adolescentes e jovens que precisam ir para a escola estão prejudicados. Além dos problemas com a lama e a água da chuva acumuladas, os moradores convivem com outros dois dramas: o fato de a rua não ter nome próprio e ser conhecida como Rua ‘E’, e de não ter sistema esgotamento. As águas usadas nas residências são jogadas para canaletas nas margens das calçadas, e agora estão se misturando com a lama gerando uma fedentina insuportável.
A moradora Maria Lucineide da Silva, 54, dona de casa, reclamou que o problema afeta diretamente e indiretamente cerca de 50 famílias que precisam sair e chegar. Crianças e idosos, estudantes que precisam ir à escola e não estão conseguindo. Para quem não conhece a rua ‘E’ é a Rua da fábrica de cadeiras, quem se desloca no sentido Iguatu/Fomento entra à esquerda de quem vai entrando no bairro. “Essa rua é ignorada pelos governantes, não tem calçamento, está aí tomada de água e lama e além do problema da água ainda tem os esgotos que escorrem à céu aberto e exalam mau cheiro o dia todo”.
Paliativo
A reportagem procurou a prefeitura para responder que providências poderiam ser tomadas a título de um paliativo para amenizar a situação das famílias. O secretário de Governo, Tácido Cavalcante, respondeu que já estava solicitando uma equipe da Secretaria de Infraestrutura para ir ao local ver o que poderia ser feito para diminuir o sofrimento das famílias, mas até o começo da noite desta sexta, 01, ninguém compareceu ao local.
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