Por Gustavo Araújo Coelho (Estudante)
Segundo o filósofo inglês Thomas Hobbes, o homem é o lobo do homem, visto que é o principal responsável por seus malefícios. Nesse sentido, essa afirmação se relaciona à atualidade ao ser inserida nos desafios acerca do consumo consciente na era digital, tendo em vista que o homem pratica o consumo exacerbado e sofre com as consequências. Logo, possíveis causas que favorecem essa prática são a intensa propaganda e a adequação ao consumismo habitual.
Sob esse viés, de acordo com o líder revolucionário e ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, a educação é a melhor arma para mudar o mundo. Desse modo, seguindo o raciocínio de Mandela, nota-se a importância da educação para evitar essa ação. Ademais, é evidente que o aumento do consumo exacerbado é resultado da intensa propaganda, já que as plataformas de venda estão presentes nos mais diversos cenários, desde esportes até mesmo jornais, consequentemente tornando imprescindível a presença de propagandas na vida globalizada.
Outrossim, o filósofo alemão Theodor Adorno é o responsável pela criação do conceito de indústria cultural que trata acerca da capacidade de moldagem da mídia capitalista para agir conforme as preferências do público. Nesse contexto, a indústria cultural é identificada com os algoritmos das redes sociais, uma vez que são responsáveis por compreender as preferências do usuário. Dessa maneira, torna-se a prática do consumismo um hábito, fazendo com que continuem comprando produtos em grande escala.
Portanto, evidencia-se a necessidade que o Ministério da Educação, por meio de palestras em meios físicos e digitais, busque conscientizar os consumidores acerca dos riscos do consumismo, para que assim haja diminuição nos casos de consumo desproporcional. Por outro lado, urge também que a sociedade civil procure adquirir conhecimento com pesquisas frequentes, a fim de evitar que o ato de comprar se torne rotineiro. Dessa forma, será formada uma sociedade melhor equilibrada e menos consumista.
*Texto produzido na Oficina de Redação do Professor José Roberto Duarte
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