“O socialismo é a filosofia do fracasso, a crença na ignorância, a pregação da inveja. Seu defeito inerente é a distribuição igualitária da miséria.” – Winston Chuirchill
Paulo Diniz cantava “E agora, José?” Um copo de cerveja e um cigarro aceso complementavam o cenário boêmio de um sábado ao meio-dia. Depois de assistir a um vídeo em que Charles Bukowski denunciava todo o seu desapreço pelo homem, e de ter, nisso, relembrado algumas passagens do seu famigerado livro “Pedaços de um caderno manchado de vinho”, me pego a dar, sem maiores dificuldades, razão ao estigma misantropo do poeta, com o qual, de certo modo, muito me aprazo.
A humanidade é desprezível! Somos – alguns mais que outros – indignos por nascença. Apenas por sermos humanos, já o somos. E os que não se consideram, são piores que os que concordam com essa verdade inegável. A repulsa torna-se maior quando encontramos, nas vielas da vida, homens e mulheres detestáveis; seres que acreditam num mundo melhor, socialmente igualitário, onde todos dividirão igualmente o pão e seus casebres à moda sociedade secreta.
Assemelham-se àqueles panfletos das Testemunhas de Jeová, onde crianças e adultos de todas as etnias dividem espaço com animais selvagens como leões, tigres… como se o mundo fosse uma espécie de pangeia cosmopolita.
Não, meus caros. Seria desonestidade ou ingenuidade tomarmos por certas tais crenças. É-nos sempre de bom tom a lucidez. Não acreditem nesses “mentirosos da bondade.”
Afinal, a esquerda vive de incongruências infindas. Dizem-se cristãos, por exemplo, mas seguem ateus inimigos da Igreja (como o principal deles, o patético Karl Marx); se declaram tementes a Deus, crentes no mesmo, mas são, vejam só, abortistas!
Agora querem conciliar Lula e o cristianismo, considerando ser possível votar no corrupto petista e, ao mesmo passo, ir à missa como se não houvesse aí disparidades abissais. O sr. Luiz Inácio, não esqueçamos, já declarou que “família é um projeto atrasado”. Sim, amigo leitor, para o chefe de quadrilha em questão, a família, um dos principais alicerces da formação do caráter do indivíduo, é algo obsoleto, de deve ser superado.
Trata-se, não pra variar, de um projeto de cisão, de segregação – que é algo que a esquerda já faz desde sempre – onde tentam separar e promover conflitos entre homens e mulheres, heterossexuais e homossexuais, brancos e negros, ricos e pobres, patrão e empregado etc. O projeto é isolar as células que sustentam a família; e isso é algo que não podemos permitir, preclaro leitor! Não compactue com quem assim age. Não acredite nas falácias da esquerda! Afastemo-nos delas!
Cauby Fernandes é contista, cronista, desenhista e acadêmico de História
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