No primeiro mês da quadra invernosa, o volume de chuva em Iguatu foi dentro do esperado para o período, de acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos – FUNCEME. A média histórica para o mês é de 144,7 milímetros. Segundo a FUNCEME, o observado neste ano foi de 176,7 milímetros, um desvio positivo de 22,1%.
No ano passado, o volume ficou -36% abaixo da média. Neste ano os 28 dias do mês somaram 264mm de chuvas. A comunidade do Barro Alto ficou na segunda colocação com 254mm. A localidade do Riacho Vermelho foi a região com menor índice pluviométrico entre os monitorados pela FUNCEME, com 92mm.
Estado
Ainda conforme a FUNCEME, apesar das chuvas dentro da média ter um desvio positivo de 0,3% no estado, cinco macrorregiões do Ceará ficaram com um desvio negativo em fevereiro. A macrorregião que menos recebeu precipitações foi o Sertão dos Inhamuns, com 93 milímetros. O esperado para a macrorregião é 105,3 milímetros. Um desvio negativo de -11.7%.
A macrorregião de Jaguaribara, onde se encontra o açude Castanhão, maior reservatório do Ceará, recebeu 110,5 milímetros quando o esperado para o mês é de 114,5. Desvio negativo de -3.5%.
As duas macrorregiões que mais foram beneficiadas com as chuvas foram o Litoral do Pecém e o Litoral de Fortaleza. O Litoral do Pecém recebeu 156,2 milímetros, e o Litoral de Fortaleza 171,8. Um desvio positivo de 20,7% e 17,8% respectivamente.
Açudes
O açude Castanhão, maior reservatório do Ceará, sofre as consequências da estiagem prolongada. Localizado no município de Jaguaribara, a 260 quilômetros de Fortaleza, o reservatório se encontra com apenas 19,57% de sua capacidade, conforme a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos – COGERH.
Ainda segundo a COGERH, o Orós está com 45,82%, o Banabuiú com 8,98%. Além disso, 68 açudes estão com volume inferior a 30%. Dez açudes com volume acima de 90% e apenas um açude sangrando. Já o Trussu, em Iguatu, concentra 37,04 % da capacidade total.
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