Na quinta-feira, 30, moradores do Conjunto Pe. Zé Marques voltaram a apelar para as autoridades e os órgãos competentes visando a minimizar o sofrimento das famílias que residem naquele conjunto habitacional. A ausência de pavimento e principalmente esgotamento sanitário torna a vida daquelas pessoas ainda mais difícil quando começa a chover.
Uma moradora enviou para a reportagem fotos e um vídeo mostrando a situação da artéria com buracos, lama e muita água estagnada. Por não ter nenhum serviço de drenagem, quando chove, os moradores têm que conviver com lama e água estagnada. Para quem não conhece, o conjunto habitacional Pe. Zé Marques é um aglomerado de casas, a grande maioria, imóveis residenciais, localizado entre o bairro Cajueiro e o João Paulo II.
Os imóveis foram construídos numa área sem esgotamento sanitário. O trecho que liga o conjunto Pe. Zé Marques e o bairro Cajueiro é construído de barro. Quando a chuva vem, fica escorregadio e vira um atoleiro.
Em duas ruas que se cruzam no conjunto habitacional o acúmulo de água estagnada é tão volumoso que quando os carros passam, a água acaba invadindo as casas. Além de não ter para onde escoar, ainda tem outro agravante: os esgotos das casas são jogados para o meio da rua. O dia a dia das famílias que ali residem é de total abandono e sofrimento. Os moradores argumentam que as carências não são de agora e que eles sempre foram esquecidos.
Paliativo
A reportagem procurou o secretário de Infraestrutura do município, Marcos Ageu, para se posicionar sobre os problemas reclamados. Ageu se comprometeu em visitar o local e avaliar um paliativo para minimizar o sofrimento das famílias. Mas ele assegurou que naquela área, envolvendo início do João Paulo II, Cajueiro, Alvorada, Areias II e Areias I, já foi feita a topografia e o estudo hidrológico, envolvendo as três bacias, por onde vai passar o esgotamento sanitário e a drenagem da CAF. Segundo ele, as equipes já apresentaram o estudo hidrológico desde a semana passada e na próxima etapa será apresentação da definição de projetos, mais o esgotamento sanitário. “De uma forma ou outra, vou fazer uma visita lá para ver o que pode ser feito para minimizar a situação”, frisou o secretário.
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