A casa legislativa retomou suas atividades, na última quinta-feira (1º), após recesso de três semanas. Os embates da primeira sessão plenária da casa giraram em torno de temas recorrentes antes da pausa. Assuntos envoltos à saúde e educação tomaram boa parte dos pronunciamentos dos políticos no grande e pequeno expediente, quando os vereadores possuem até 13 minutos de fala cada. Na reabertura dos trabalhos, as deliberações sob os projetos deram lugar a discursos inflamados por parte das bancadas.
Não houve a leitura ou deliberação das pautas. A mesa diretora afirma que um calendário composto por projetos e mensagens para sequência do mês será anunciado. Ao contrário do que vinha acontecendo nos últimos anos, dessa vez o chefe do executivo Ednaldo Lavor (PSD) não participou da reabertura do semestre com o tradicional pronunciamento.
Conforme a mesa diretora, apesar do recesso, a estrutura administrativa e dos gabinetes dos 17 vereadores seguiram o mesmo modelo de atendimento adotado em anos anteriores. A presidente da Câmara Municipal de Iguatu (CMI), Eliane Braz (PTB), disse que o esforço para dar mais dinâmica nas discussões de assuntos de interesse popular e diminuir os gastos vai continuar neste ano. “Vamos continuar tomando medidas no que se refere a economizar, porque nossa preocupação é gastar com eficiência e zelar pelo dinheiro público”, comentou.
Oposição
A saúde foi o tema mais abordado pelos blocos oposicionistas. A bancada liderada pelo vereador Lindovan Oliveira (PSD) demonstrou preocupação com inconstância no pagamento salarial de funcionários contratados do Hospital Regional de Iguatu (HRI) e atrasos aos fornecedores que, segundo ele, acaba respingando no usuário do Sistema Único de Saúde (SUS). “Fala-se que existe uma dívida de R$ 7 milhões e que o Estado vai assumir o equipamento. Vai assumir a dívida junto? Como ficam essas famílias, como fica o atendimento? É preciso que isso fique às claras e com a manifestação da pasta de saúde local como cobramos via requerimento”, disse.
Situação
A base de governo adiantou que o segundo semestre será de muitos projetos e ações para o município. “Acredito que esse semestre será o divisor de águas da gestão. Serão anunciadas intervenções no mercado central, mercado do peixe, beco da galeria e abrigo metálico onde ficam situados os termômetros sociais de nossa cidade. Sem contar de ações de impacto no meio ambiente e na área da própria saúde e cenário cultural. Será um avolumamento de ações que colocarão autoestima ao iguatuense que tanto merece”, afirmou Bandeira Jr. (MDB), que na ocasião assumiu o lugar de liderança na ausência de Diego Felipe (PHS).
O semestre é último do legislativo que deve iniciar 2020 cercado de muita expectativa, visto que se trata de ano eleitoral. Em abril do próximo ano, deve abrir a janela partidária e ser iniciada a troca e acomodações dos políticos nas siglas partidárias.
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