Iguatu se despede de Evaldo Júnior

28/10/2023

Na noite de quinta-feira, 26, a cidade de Iguatu perdeu uma figura muito querida: Evaldo Junior, mais conhecido como “Juninho”. Aos 18 anos, Juninho partiu após uma longa batalha contra a Síndrome de Fanconi, uma doença hereditária que compromete a estrutura óssea.

Nos últimos meses, ele estava internado na UTI do Hospital Albert Sabin, em Fortaleza. Seus pais, Evaldo Leandro e Rosiane Correia, estiveram ao seu lado durante essa fase delicada de tratamento.

O jovem participava ativamente das ações da escola Padre Januário Campos. Juninho também era presente nos eventos administrativos do poder público municipal sendo escolhido como ‘prefeito mirim’. Ele também esteve presente nos jogos na Associação Desportiva Iguatu (ADI) no estádio Morenão.

A morte de Juninho causou comoção na cidade. Entidades, políticos e autoridades municipais expressaram seu pesar pela perda do jovem.

O velório aconteceu no Memorial Anjo da Guarda e o sepultamento ocorreu no sítio São Caetano, na zona rural de Várzea Alegre.

Saiba mais

A Síndrome de Fanconi é uma doença rara que afeta os rins e provoca a eliminação exagerada de várias substâncias na urina, incluindo glicose, bicarbonato, potássio, fosfatos e determinados aminoácidos. Esta condição é caracterizada por ser uma tubulopatia renal proximal complexa.

Os sintomas podem incluir urina com cheiro forte, sede excessiva e até problemas de desenvolvimento. O diagnóstico é feito pela demonstração das alterações da função renal, particularmente glicosúria (na presença de glicose sérica normal), fosfatúria e aminoacidúria.

A Síndrome de Fanconi pode ser hereditária, causada por alterações genéticas passadas de pai para filho. Em casos mais raros, pode ser adquirida, surgindo em pessoas que não tinham a síndrome, principalmente devido à ingestão de metais pesados, ingestão de antibióticos com data de validade vencida ou devido a alguns problemas de saúde, como deficiência de vitamina D, transplante de rim, mieloma múltiplo ou amiloidose.

A síndrome não tem cura e o tratamento consiste principalmente na substituição das substâncias perdidas na urina.

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