RETROSPECTIVA 2023 PARTE FINAL

30/12/2023

A nossa coluna apresentada semanalmente no valioso Jornal A Praça, tem trazido para os leitores assuntos ligados ao mercado imobiliário, sob a ótica deste profissional especialista em direito imobiliário, atendendo também ao público leitor nas suas solicitações e análises de problemas referente ao mercado, expansão urbana, entre outros ligados ao dia a dia da sociedade iguatuense voltados especificamente às questões  imobiliárias sejam elas  urbanas  ou rurais.

Foi nesse sentido que no segundo semestre trouxemos a problemática do bairro PRIMAVERA, com o completo abandono das autoridades, sendo inclusive o único bairro da cidade que não existe pavimentação até a sua entrada de ruas. A ausência de uma coleta de lixo eficaz, a inexistência de manutenção das visas atualmente tomadas de lixo, buracos e matos, fizeram com que trouxéssemos o assunto para esse semanário.  Na oportunidade através do presidente do CRECI-CE Sr. Tibério Benevides, fomos até a superintendência da Caixa Econômica Federal, para esclarecer sobre notícias de não possibilidade de financiamento naquela área, o que foi nos garantido que existe sim financiamento sem nenhuma restrição, fato que tem proporcionado a volta de construções naquele bairro inclusive com financiamentos bancários pelo programa minha casa minha vida.

Falamos também sobre a construção de um shopping na cidade, o que na nossa análise no contexto urbano atual é impossível, uma vez que esse tipo de empreendimento precisa de parceria da gestão municipal com obras de infraestrutura urbana,  o que não vislumbramos no momento atual, que entendemos  como um grande erro pois a cidade teria um desenvolvimento a partir da  geração de emprego e renda.

Avaliamos a pedido de leitores a obra de reforma do abrigo, espaço importante para a cultura da cidade e marco inicial do seu comercio, onde apresentamos críticas no sentido de que haveria a necessidade de se preservar a arquitetura inicial e um projeto participativo ouvindo  os comerciantes do seu entorno.

Destacamos também a dificuldade de contratar locação com prefeituras no nosso país, uma vez que além de inadimplência comum nesse tipo de contrato, os imóveis não estão sendo devolvidos aos locadores da forma que foram entregues.

Analisamos a lei de junho de 2023 que modificou o tamanho  mínimo das testadas (frente) para a construção  de novos imóveis, o que acreditamos ter sido um grande erro visto que não foi realizado um estudo pela câmara municipal sobre os possíveis impactos aos moradores de uma cidade com clima médio de 36 graus, entre outros problemas como comodidade e inviabilidade de estacionamento de visitantes em ruas com esse tipo de imóvel.

Por fim, destacamos ainda a ausência de fiscalização nas vias urbanas da cidade, atualmente com muitos entulhos decorrentes de obras  e  restos de poda, onde os moradores e alguns construtores  tem prejudicado a locomoção de veículos e pessoas, criando infiltrações nas vias em razão do empoçamento de águas, o que ocorre em razão do fechamento do curso dos esgotos em frente das casas, sem que ocorra fiscalização para coibir essas práticas, além da aplicação das sanções conforme código de postura e obras do município.

Enfim, trouxemos aqui nessas últimas três edições os principais assuntos de nossa coluna no ano de 2023, que tinham como principais objetivos analisar o mercado imobiliário vigente no nosso município e situações voltados ao mercado global, alertar os nossos gestores sobre situações existentes e sugerir providências para minimizar os problemas existentes, além de atender aos nossos leitores com assuntos enviados por eles.

Na primeira coluna de janeiro do ano vindouro,  iniciaremos com uma análise da nossa situação mercadológica atual, dos fatores que podiam  ser melhorados  e não foram, e do que podemos esperar para esse novo ano em nossa cidade,  no tocante ao desenvolvimento urbano e consequente evolução do mercado imobiliário.

Desejo um ano novo de paz, saúde e avanços positivos na vida  de todos !

FELIZ ANO NOVO !

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