Após pagamento, servidores municipais suspendem greve

13/01/2024

No início da noite de ontem, sexta-feira, 12, a presidência do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Iguatu – SPUMI anunciou nas redes sociais a suspensão da greve dos servidores públicos, conforme deliberado em Assembleia Geral, realizada na manhã desta sexta-feira, na Praça da Matriz, no Centro da cidade.

A suspensão, segundo a nota, foi em virtude dos pagamentos realizados ainda na tarde de sexta-feira, pela gestão municipal. “A greve deflagrada para dia 17 de janeiro está suspensa. No que diz respeito à deliberação quanto à permanência do estado de greve – em razão da não observação da data base – encontra-se ativa”, diz a nota assinada pela presidente do sindicato Sayonara Fernandes, agradecendo o empenho e união dos servidores municipais pelos resultados conquistados.

Também na tarde de ontem, sexta-feira, 12, o prefeito Ednaldo Lavor, em vídeo publicado nas redes sociais, informou os motivos pela falta de pagamento aos servidores, ressaltando também como a gestão conseguiu efetuar os pagamentos e que até o final da tarde de ontem, todos os servidores foram pagos. “Quero comunicar que todo servidor efetivo da prefeitura municipal de Iguatu está com seus salários nas contas”.

Ednaldo disse ainda que irá representar junto aos Ministérios Públicos Estadual e Federal, e demais órgãos de fiscalização sobre a situação financeira que encontrou a prefeitura municipal de Iguatu, classificando como “devassa aos recursos públicos” que acarretou essa situação.

 

Estado de greve

Na manhã, de ontem, sexta-feira, 12, servidores municipais de Iguatu de vários setores participaram, da assembleia geral, conforme deliberada na segunda-feira, 8, no Sindicato dos Comerciários, quando também foi realizada a primeira assembleia extraordinária. Naquele primeiro momento, inclusive contou com a presença do prefeito Ednaldo Lavor, que diante dos servidores disse que o pagamento em atraso dos servidores, referente ao mês de dezembro de 2023, seria pago na quarta-feira, 10, sendo que nem todo o funcionalismo público chegou a receber, o que gerou ainda mais no movimento o sentido de paralisação e consequentemente os encaminhamentos para a greve.

A assembleia aconteceu na Praça da Matriz, no Centro da cidade. Dentro das deliberações, foram tomadas duas importantes decisões. Por unanimidade a greve para servidores que ainda não receberam seus pagamentos, referente ao mês de dezembro e ‘estado de greve’ para os servidores que já receberam o pagamento, mesmo com atraso.

A presidente do Sindicato dos Servidores Público Municipal de Iguatu – SPUMI, Sayonara Fernandes, destacou a importância do sindicato, pedindo a união e o respeito dos servidores. Segundo ela, ao longo dos mais de 30 anos de atividades o sindicato sempre priorizou a luta e a defesa dos associados. Em relação à assembleia, explicou também as decisões tomadas pela maioria dos presentes na praça. “Diante de todo o contexto que aconteceu durante a semana, houve pagamentos comunicados oficialmente ao sindicato dos servidores públicos das secretarias de Educação, Saúde e Assistência Social, restando ainda alguns trabalhadores que recebem do Fundo Próprio, FPM, receber seus pagamentos. Diante dessa situação, os trabalhadores que não receberam seus pagamentos deflagraram, em praça pública, estado de greve. O estado de greve funciona assim, próximo mês caso o pagamento não venha se concretizar como manda a Lei, automaticamente iniciará a greve. Já os trabalhadores que até hoje, (sexta-feira), estavam sem seus pagamentos foi deflagrada greve para esses trabalhadores, que está prevista para iniciar na próxima quarta-feira, 17”, explicou.

Sayonara Fernandes ressaltou ainda que o dia de paralisação geral foi realizado por conta de todo o contexto que vem passando os servidores, que estão na luta para receber o pagamento referente ao mês de dezembro. “Nesta sexta-feira, o servidor parou seu serviço, respeitando as legislações, respeitando os 30% dos serviços essenciais”, disse a presidente.

Diálogo com a gestão

Conforme Sayonara, o sindicato manteve diálogo com a gestão municipal. “A gente está constantemente buscando contato com a gestão municipal. Estamos atrás de defender o que é de interesse do coletivo, que é o salário dos trabalhadores. O que tivemos resposta foi que na quarta-feira, 10, não seria efetuado o pagamento de todos, pois o comprometimento pela gestão era ter entrado o FPM, que pagaria a todo mundo, mas houve um bloqueio nas contas do município, e supostamente eles alegaram que não repassaram oficialme

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