Nessa semana iniciei algumas análises da situação das nossas vias urbanas na área central de nossa cidade, concluindo que precisamos de reorganizar ruas, calçadas e estacionamentos com urgência.

Iguatu recebe diariamente muitos visitantes de cidades vizinhas, que vêm aqui para a realização de compras e aquisição de serviços, gerando rendimentos ao município e aos comerciantes nas mais diversas atividades comerciais existentes.

Umas das principais avenida da nossa cidade, de nome Agenor Araújo, encontra-se em colapso seja nas suas atividades comerciais por conta de a inexistência de locais para o cliente estacionar, seja na organização urbana dos espaços que dificultam inclusive os pedestres de se locomoverem nas calçadas, arriscando a vida entre os carros e motos que por lá circulam.  Os feirantes embora tenham um espaço para laborarem no seu dia a dia, invadiram as calçadas dos comércios, os estacionamentos existentes e demarcados para os carros e motos, além de por último ter sido realizado uma interdição em definitivo de uma rua que passa ao lado do sofrido e abandonado pelas gestões o nosso mercado central.

Aliás o mercado central que também possuía estacionamento em sua frente, que atualmente a exemplo de todo o perímetro daquela avenida encontra-se totalmente ocupado por barracas.

Em uma cidade que se intitula “A capital do Centro Sul”, ficamos a nos perguntar A CAPITAL DE QUÊ? Uma vez que as nossas vias urbanas estão totalmente sem um projeto de funcionamento, galerias que se encontram quase sem possibilidade de transitar, mostrando a todos que precisamos repensar como faremos para reorganizar essa situação, pois atualmente se deslocar no centro da cidade é um desafio constante, uma vez que pedestres não conseguem usar as calçadas, ausência de espaços de estacionamento que foram tomados por vendedores, entre outros desafios a serem enfrentados.

É importante destacar que existe um local apropriado para aqueles que laboram nas imediações do mercado central, o que falta ao meu ver é gerenciamento e medidas mitigadoras para resolver a situação. Já passou do tempo de ser criado  outros espaços próprios  para acolher essas pessoas  trabalhadoras, inclusive trazendo melhorias de vida e nas suas  vendas, uma vez que existindo um centro para agregar esses trabalhadores, os clientes irão se dirigir a esses locais e farão as suas compras com comodidade, segurança e diversidade de opções de lojas, como ocorre por exemplo no centro fashion em fortaleza, local atualmente muito frequentado por todas as faixas econômicas da população, com estacionamento, lojas, restaurante, segurança, entre outras atrações.

A nossa coluna tem como objetivo trazer informações aos leitores, orientar os gestores em assuntos que dominamos, estudamos, conhecemos e acreditamos poder contribuir para melhoria em nossa cidade. A conjuntura imobiliária é na realidade uma junção de tudo o que acontece, existe ou venha a impactar no desenvolvimento imobiliário da rua, do bairro, de uma determinada região, da cidade como espaço territorial para convivência harmoniosa entre população, os projetos sociais, econômicos e as políticas de desenvolvimento para a nossa terra.

Bom final de semana!!!