Os moradores da Rua Pedro Gomes de Araújo, do trecho entre a 13 de maio e Av. Agenor Araújo, reivindicam obra para corrigir problema histórico de alagamentos. Neste ano de 2024 os moradores estão vivenciando mais um período de transtornos, com o trecho da rua alagado e as casas sendo invadidas pelas águas das chuvas. Na tarde da segunda-feira, 20, a chuva que caiu no quadrilátero do centro de Iguatu gerou novos transtornos. As águas ainda estavam estagnadas na manhã do dia seguinte, terça-feira, 21.
As reclamações dos moradores vão além dos problemas com os alagamentos. Outro agravante é lixo jogado na Pedro Gomes e adjacências que quando carregado pelas águas da chuva causa entupimento do único canal de drenagem que fica no cruzamento daquela artéria com a Av. Agenor Araújo. Este por já ser historicamente insuficiente para drenar a água funciona como um barramento e a rua se transforma num rio, literalmente.
A Rua Pedro Gomes de Araújo, por estar numa área mais baixa em relação às demais, 13 de maio, Deocleciano Bezerra, José de Alencar, Agenor Araújo, acaba recebendo 90% da água da chuva. Por causa do canal que é limitado para escoar a água, e com os problemas do lixo que entope a passagem, os alagamentos são inevitáveis. A Rua Pedro Gomes de Araújo, segundo o relato de moradores que residem há mais tempo no local, sempre enfrentou problemas com os alagamentos. Como mecanismo natural de defesa, as casas já ganharam calçadas mais altas em relação ao nível do solo, para evitar que sejam invadidas pelas enxurradas. Mas estas edificações não seguiram nenhum critério técnico, nem de engenharia. Cada morador foi fazendo a sua conforme a deficiência do terreno, e a conveniência, associada à necessidade. Em alguns imóveis os moradores construíram pequenas ‘muretas’ na parte de baixo das portas, para evitar a entrada das águas.
Prefeitura
A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Infraestrutura da Prefeitura para ouvir a versão do município sobre o pleito. O secretário titular da pasta, Rusvel Lacerda, informou que também foi procurado por moradores que reivindicaram uma solução para o problema antigo. De acordo com Rusvel, está marcada para a segunda-feira, 27, uma visita no local com uma equipe de engenheiros e topógrafo com o propósito de iniciar novo estudo da área para elaboração de um projeto objetivando realizar obra definitiva que resolva o problema. O secretário reconhece que existe um problema histórico de água acumulada e inundação naquele setor da cidade, que nunca foi resolvido. Segundo Rusvel, há um compromisso da gestão municipal em buscar, não um paliativo, mas a obra acabe de vez com o sofrimento das pessoas que ali residem.
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