A noite desta sexta-feira, 21, foi marcada pelo lançamento do curta-metragem “Ninguém Chora por Mim”, que lotou o auditório do SESC em Iguatu. O espaço foi completamente ocupado por um público entusiasmado que foi prestigiar a estreia do filme que celebra a vida e a música do cantor Evaldo Gouveia.
O curta conta a história de Tereza, uma mulher com demência que encontra na música de Evaldo Gouveia uma forma de se reconectar com o mundo. Durante suas aulas de canto, Tereza descobre as músicas do cantor, cuja trajetória está intrinsecamente ligada à cidade de Iguatu, oferecendo a ela uma saída terapêutica e um meio de expressão.
Gravado inteiramente em Iguatu, o filme levou quase quatro meses entre gravação e edição e contou com o apoio da Lei Paulo Gustavo. A produção envolveu mais de 10 pessoas e inclui recursos de acessibilidade, como audiodescrição, para garantir que o filme fosse inclusivo.
O elenco do curta inclui Carla Morais, no papel de Tereza, Rayce Kelly como Lucinha, filha de Tereza, e Vitória Freitas, como professora de canto. A produção audiovisual foi dirigida por Cynthia Neves, com direção de Bruno Leonardo. Evaldo Gouveia, um talentoso músico que faleceu no início da pandemia de COVID-19, é homenageado na obra, que busca resgatar e celebrar seu legado musical.
“‘Ninguém Chora por Mim’ não é apenas um relato comovente sobre superação, mas também uma homenagem à vida e obra de Evaldo Gouveia. O filme busca resgatar a memória desse artista que, apesar de seu talento e contribuição para a música iguatuense, partiu sem o devido reconhecimento”, afirmou Cynthia Neves.
“O sucesso do curta não é apenas pelo grande público presente, mas pela mensagem poderosa e emotiva que o filme transmite, celebrando a vida, a arte e a memória de Evaldo Gouveia”, disse Bruno Leonardo, diretor e roteirista.
Evaldo Gouveia
Evaldo Gouveia, que se naturalizou em Iguatu, fez história com suas composições e interpretações. Suas canções ganham nova vida através da jornada de Tereza, oferecendo uma narrativa que mescla ficção e realidade, destacando a importância da arte como meio de expressão e cura.
Após a sessão, houve uma roda de conversa com os realizadores do filme e convidados especiais que conviveram com o cantor, proporcionando uma rica troca de experiências e lembranças. O evento, gratuito e aberto ao público, refletiu o desejo dos organizadores de tornar acessível a história de Tereza e Evaldo, incentivando a valorização dos artistas locais e a importância de manter viva a memória cultural de Iguatu.
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