Sebo Centro Sul: espaço voltado para livros, música, cafezinho e boa conversa

13/07/2024

Além de muitos títulos, os mais diversos de livros, o mundo da leitura do Sebo Centro Sul proporciona também a comercialização de discos de vinil e CDs, raridades, além de boa conversa e cafezinho com a presença dos professores Marcos Alexandre e Everton Alencar. Um dos propósitos do espaço é proporcionar aos leitores e curiosos uma imersão no mundo da leitura. A ideia de repassar o acervo para público surgiu de Marcos Alexandre em criar o sebo, que inicialmente era com vendas online.

A ideia tem vingado bem, tanto que o sebo caminha para o quarto ano de criação, saiu de um cômodo da casa dele para um espaço físico na Rua Márcio Nogueira, próximo à Praça das Mulheres. O local é organizado, cheio de raridades por lá de tudo um pouco pode ser encontrado. “Estamos aqui com esse intuito de atender a demanda dos leitores. Por aqui a gente busca ter sempre novidades, para aquele leitor assíduo”, pondera Marcos, que ganhou um sócio de peso: o professor e doutor em Latim, Everton Alencar. “É um cara sensacional. Já foi meu professor, amigo e agora sócio. Sempre que pode aparece aqui. A gente gosta de conversar. Propus essa sociedade, ele aceitou e vem dando muito certo”, disse.

Fetiche espiritual

Palavras recíprocas, segundo o professor Everton Alencar. “Eu fico muito feliz por ter essa oportunidade. Eu nunca fui sócio em nenhum empreendimento nessa minha vida. Agora essa oportunidade, sou um sócio colaborador. De tanto vir ao sebo, houve esse convite, prontamente aceitei. Estamos num ambiente que me lembra aquela inscrição anônima, em uma famosa biblioteca medieval, que dizia que ‘Aqui os mortos vivem. Aqui os mudos falam’. Isso vale para todos os sebos. São os livros”, comentou o professor, lembrando que na cidade já houve poucas ocorrências de livrarias. “Eu que moro aqui há muitos anos, houve algumas ocorrências de livrarias. E sebos, gosto de citar o sebo do nosso amigo Puskas, e de saudosa memória do seu Eliomar, cujo livros, uma parte foi doada para FECLI-UECE. Estamos aqui resistindo, pretendemos até fazer alguma programação cultural. Já fizemos uma palestra na FECLI e pretendemos retomar essa atividade no próximo semestre com debates, palestras. Sempre valorizando esse apego ao clássico, ao livro em si, livro antigo que é objeto de um fetiche espiritual para nós. Tudo que cheira ao passado nos agrada muito. O som da música do vinil é inconfundível e insubstituível. Sob certos aspectos evoca eras passadas, experiências, que já vivemos, tem também esse apego ao velho vinil”, destacou Everton.

Interessados em conhecer mais sobre o sebo bastam seguir o perfil: @sebo_centrosul.

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