O desenhista Marlon Renan, 27, desde a infância sempre gostou de desenhar. O aperfeiçoamento foi melhorando com o crescimento do rapaz que desde então passou a se dedicar a esse hobby. Atualmente ganha algum valor com a encomenda de alguma arte. “Às vezes as pessoas pedem algum retrato, alguma imagem de personagem. Eu faço. Não chega a ser um trabalho, mas dedico muitas horas e dias para fazer essa arte. Sou muito perfeccionista e busco cada detalhe para que fique conforme o pedido, ou mesmo quando estou desenhando pra mim mesmo”, conta o jovem que é acadêmico do curso de Biologia da UECE/ FECLI, onde também é bolsista de um projeto dentro da universidade.
Autodidata, Renan destaca que não tem dom, mas foi buscando a perfeição e muita insistência que tem conseguido se destacar pelo trabalho que executa. É impressionante o que faz. “Eu busco na internet algumas orientações, em revistas, mas é realmente a insistência em fazer o bem feito que consigo me superar a cada trabalho. Não digo que é dom, mas sim, tem pessoas que têm essa facilidade, outras não em desenhar. Mas, se persistir, todos conseguem, tem que muita paciência, já perdi muitos desenhos, justamente persistindo. E assim faço”, conta.
Habilidade e desafios
Sem cursos específicos, Renan disse que mesmo foi desenvolvendo as próprias técnicas para se aperfeiçoar. A habilidade com os lápis grafite impressiona. “Sempre gostei mais de fazer esses desenhos com o grafite. Para mim, dá mais esse realismo que o colorido”, contou. Ele disse que teve que enfrentar um desafio em desenhar e pintar plantas ornamentais, nativas que são encontradas em praças e no ambiente natural, para um trabalho do curso que acabou também virando uma exposição. “É preciso realmente ver com bastantes detalhes as plantas, folhas, tudo para que saia como realmente é. O maior desafio foi colorir, porque sou acostumando a usar o grafite e suas diferentes tonalidades. Com o grafite, você trabalha com camadas, desde o mais claro ao mais escuro, profundidade, sombreamento e tudo do desenho. Já a questão das cores é um pouco complicada porque mistura o amarelo, laranja, o vermelho para dar um brilho, para dar um aspecto de luz mais forte ou profundidade, então tem que saber toda essa questão para misturar. Para mim, foi um desafio, mas deu certo”, conta.
Renan recentemente participou com outros colegas de curso e professores do projeto de Oficinas de Cordel que foi aprovado pela Lei Paulo Gustavo. “Me ajudou muito. Foi uma experiência incrível. Esse incentivo através dessa Lei ajudou muitos artistas, fazedores de cultura a aparecerem, serem vistos e melhorar seus trabalhos. Fico muito feliz quando as pessoas admiram muito a arte que posto nas redes sociais”.
No perfil dele no Instagram tem trabalhos desenvolvidos. Para pessoas interessadas em conhecer mais ou mesmo encomendar alguma arte. O perfil é @renancarvalho-001.
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