Na manhã da quarta-feira, 18, a Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) lançou a segunda fase da “Operação Tempestade” destinada a combater crimes de organização criminosa e tráfico de drogas em Iguatu. Durante a operação, três pessoas foram presas e um mandado foi cumprido contra um indivíduo já detido em uma unidade prisional.
Entre os detidos está a advogada Márcia Teixeira. A prisão dela gerou repercussão nas redes sociais, onde circulou um texto associando sua detenção a uma suposta colaboração com facções criminosas para a captação de votos em favor da candidatura de Roberto Filho (PSDB) à prefeitura de Iguatu. No entanto, essa informação foi rapidamente desmentida pela Justiça Eleitoral local.
A reportagem não conseguiu contatar a defesa da advogada, e a Subseção da OAB local também não se manifestou sobre o caso.
Em resposta à disseminação da notícia falsa, o promotor eleitoral Leydomar Nunes convocou a imprensa para esclarecer a situação: “Não há nenhum elemento de prova que vincule o candidato a facções criminosas ou que indique o envolvimento dessas facções em sua campanha.”
O promotor afirmou ainda que vai acionar a Polícia Federal (PF) para descobrir a origem da falsa informação. A justiça local notificou seis pessoas que compartilharam a informação.
Operação Tempestade
Durante a operação, foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária contra a advogada, de 49 anos, e três homens, cujas idades variam de 38 a 42 anos. Um dos suspeitos, de 38 anos, já se encontrava preso. Todos os detidos são suspeitos de integrar um grupo criminoso na região e possuem antecedentes por porte ilegal de arma de fogo, tentativas de homicídio, estelionato e receptação.
Os suspeitos foram levados para a Delegacia Regional de Iguatu, onde os mandados foram executados e estão à disposição da Justiça.
Primeira Fase da Operação
A primeira fase da “Operação Tempestade” ocorreu entre 23 e 26 de agosto, resultando em oito mandados de prisão temporária e busca e apreensão. Um dos alvos, um homem de 38 anos, foi capturado na capital e é apontado como chefe de um grupo criminoso em Iguatu.
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