A nova formação da Câmara Municipal de Iguatu para o período de 2025 a 2028 traz à tona incertezas sobre a definição da base de apoio e da oposição ao governo de Roberto Costa Filho (PSDB). Com um cenário político em transformação, o prefeito eleito se vê diante da necessidade de articular sua governabilidade, uma vez que apenas Willamys Alencar (PSDB) foi reeleito de seu grupo.
No grupo da coligação formada pelo PSDB que teve junto ainda União Brasil, apenas Dr. Ronald Bezerra (União) conseguiu uma vaga na Câmara. Contudo, o vereador sinalizou alinhamento com Ilo Neto (PT), filho do deputado estadual Agenor Neto (MDB), adversário derrotado por Roberto nas urnas. Essa movimentação sugere um cenário de desafios para a articulação política do novo governo.
O cenário político de Iguatu se apresenta como um campo fértil para articulações e embates, cuja habilidade do prefeito eleito em construir alianças será fundamental para o sucesso de sua gestão.
Luz no horizonte
Em contraste, o atual prefeito Ednaldo Lavor (PSD) comemorou a vitória de Roberto e garantiu a formação de uma base sólida, composta por oito vereadores que pertenciam à sua coligação: Dr. Zilfran (AGIR), João Torres (AGIR), Diego Felipe (AVANTE), Liciane Silva (AVANTE), Sheila Alcântara (PSD), Pablo Neves (PSD), Hugo Lavor (PSD) e Alysson Barreto (PSD). Essa união confere ao prefeito uma base significativa na Câmara, capaz de influenciar decisões e aprovar projetos.
Além disso, o deputado estadual Marcos Sobreira (PSB) também emplacou dois vereadores, Sávio Sobreira (PSB) e Dr. Wellington (PSB), que já manifestaram apoio ao governo de Roberto. Com a confirmação desses 11 vereadores como aliados, o prefeito poderá buscar consenso na eleição da mesa diretora e facilitar a aprovação de projetos, já que terá uma ampla maioria de 2/3 da câmara, conforme exige o regimento interno.
Oposição
Por outro lado, a oposição começa a se delinear com a formação de um bloco liderado por vereadores do MDB e PT, incluindo Lindovan Oliveira (MDB), Louro da Barra (MDB), Cida de Gesser (MDB), Pedro Uchoa (PT) e Joaquim Pezão (PT). Este grupo, com histórico crítico às gestões passadas, deve atuar em contraponto às propostas do novo governo, reforçando um clima de disputa e debate na Câmara.
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