De todas as 184 cidades que compõem o estado do Ceará, o PT conseguiu eleger apenas 44 dos seus candidatos ao cargo de prefeito, o que dá um percentual de apenas 24% da totalidade. E nenhuma destas cidades são verdadeiramente expressivas.
Perdeu, por exemplo, em cidades importantes economicamente, como Iguatu e Juazeiro do Norte. É evidente que isso se dá por questões autóctones, mas não apenas por isso. O cenário nacional catastrófico da gestão federal petista reflete também nos casos isolados, respingando nos eleitores que, por sua vez, dão a resposta nas urnas, rechaçando representantes petistas.
Felizmente, a impopularidade do PT, que sobe a cada dia, abrirá as portas para a elevação iminente de uma direita mais madura e consciente de que não mais se pode deixar a velha política esquerdista retomar o poder. Parabéns, povo do Ceará e, em especial, ao do Iguatu!
No Brasil, o cenário seguiu o mesmo ritmo: a legenda ganhou em apenas 248 municípios e está na nona colocação entre as siglas que mais conquistaram prefeituras. Para piorar (para eles, claro), comandará principalmente municípios de pequeno porte.
Os fracassos do PT, suas derrotas notórias denunciam o óbvio: o povo cansou de suas medonhas falácias e administração pífia. E não foi por falta de aviso, pois nós, os direitistas, já havíamos alertados sobre os perigos das mendacidades dos canhotos.
E não é de hoje que teóricos, pensadores e cientistas políticos, teóricos e pensadores teceram críticas à esquerda clássica e suas vertentes. Eis alguns exemplos: Ao longo da história, diversos pensadores, filósofos e intelectuais criticaram a esquerda política a partir de diferentes perspectivas — liberais, conservadoras, libertárias e até socialistas dissidentes. Abaixo estão alguns dos principais críticos da esquerda:
Friedrich Hayek (1899-1992) argumentava que o socialismo e a intervenção estatal excessiva levavam ao autoritarismo e à perda de liberdade individual. Ele via o planejamento centralizado como um risco à democracia e ao progresso social.
Obra-chave: O Caminho da Servidão
. Karl Popper (1902-1994) criticava o marxismo por seu caráter historicista, ou seja, a ideia de que a história segue leis inevitáveis. Ele defendia a sociedade aberta e argumentava que ideologias totalitárias, tanto de esquerda quanto de direita, ameaçavam a liberdade.
Obra-chave: A Sociedade Aberta e Seus Inimigos
Raymond Aron (1905-1983) criticava tanto o marxismo quanto as utopias de esquerda, alegando que elas negligenciam a complexidade da sociedade e tendem a justificar regimes totalitários. Ele também rejeitava a visão de que o capitalismo era inerentemente opressor.
Obra-chave: O Ópio dos Intelectuais
George Orwell (1903-1950). Embora Orwell fosse um socialista democrático, ele foi um dos mais notáveis críticos dos regimes totalitários de esquerda, especialmente do stalinismo. Suas obras literárias denunciaram os abusos de poder no socialismo autoritário.
Obras-chave: 1984 e A Revolução dos Bichos
Jean-François Revel (1924-2006) foi um crítico mordaz do comunismo e do socialismo, defendendo a democracia liberal como um sistema que protege a liberdade individual. Ele também criticava o antiamericanismo da esquerda europeia e a relativização dos crimes dos regimes comunistas.
Obra-chave: A Tentação Totalitária
Roger Scruton (1944-2020) via a esquerda, particularmente o marxismo e o progressismo moderno, como ideologias que promovem a destruição das tradições e dos valores que sustentam a civilização ocidental. Ele defendia o conservadorismo como uma alternativa à desintegração moral e social que ele via associada à esquerda.
Obra-chave: Fools, Frauds and Firebrands: Thinkers of the New Left
Ludwig von Mises (1881-1973). Um dos maiores críticos da economia socialista, Mises argumentava que o socialismo era inviável por causa da incapacidade de calcular corretamente sem um sistema de preços livre. Ele acreditava que a intervenção estatal na economia sufocava a inovação e a prosperidade.
Obra-chave: Socialismo: Uma Análise Econômica e Sociológica
Milton Friedman (1912-2006). Friedman argumentava contra o controle estatal da economia e defendia o livre mercado como a melhor forma de promover a liberdade e a eficiência econômica. Ele criticava políticas de bem-estar social e intervenção governamental, acreditando que essas medidas frequentemente resultam em perda de liberdade individual.
Obra-chave: Capitalismo e Liberdade
Ayn Rand (1905-1982). Principais críticas: Rand condenava qualquer forma de coletivismo, incluindo o socialismo, o comunismo e o welfare state. Ela defendia um capitalismo puro, sem intervenção estatal, como o único sistema compatível com a liberdade e os direitos individuais.
Obra-chave: A Revolta de Atlas
Jordan Peterson (1962-) critica o que ele vê como o marxismo cultural e as ideologias de identidade (como o feminismo radical e o pós-modernismo), que, segundo ele, são desdobramentos de tendências autoritárias da esquerda. Ele defende o indivíduo contra o que considera coletivismos opressivos.
Obra-chave: 12 Regras para a Vida
Esses pensadores vêm de contextos variados e criticam a esquerda por razões diferentes — desde argumentos econômicos até questões culturais e filosóficas —, mas todos compartilham uma oposição a visões centralizadas ou coletivistas que eles associam à esquerda política.
Cauby Fernandes é contista, cronista, desenhista e acadêmico de História
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