Está preso acusado de atentado contra prefeita Fátima Gomes

12/10/2019

A prefeita de Quixelô, Fátima Gomes, 63, e parentes sofreram tentativa de homicídio na noite do domingo, 06, por volta das 23h, no sítio Cavaco, zona rural, entre os municípios de Quixelô e Iguatu. O fato ocorreu em meio às comemorações do aniversário da gestora.

O suspeito, Gilderlândio Alves de Araújo, 40, conforme a polícia, chegou ao local em um veículo Hilux, armado com uma pistola 9mm, com nove munições intactas e três deflagradas, em seguida efetuou um disparo de arma de fogo para o alto e mais dois disparos em direção à multidão, e em seguida tomou rumo ignorado.

A Polícia Militar classificou a ação como tentativa de homicídio. Ninguém ficou ferido. Houve pânico e corre-corre entre os presentes. A prefeita Fátima Gomes está em seu segundo mandato só se manifestou sobre o caso detalhando ocorrido por meio de nota assinada pela assessoria de imprensa.

A Polícia Militar apreendeu a arma na casa da genitora do suspeito. O delegado regional de Polícia Civil de Iguatu, Marcos Sandro de Lira, está à frente do caso e ouviu várias pessoas. “Ele não acertou os disparos porque, segundo os presentes, estava bêbado. Todavia, ainda colocou a arma na cabeça de uma pessoa que trabalha com a prefeita”.

O acusado foi preso e levado para cadeia mais próxima da região –

Quase tragédia

O delegado disse que o irmão da prefeita e o marido dela não foram atingidos porque se esconderam atrás de duas colunas. A prefeita estava no local, mas dentro de um carro, acalentando um sobrinho de colo. “A festa já estava finalizando, porém havia ainda umas vinte pessoas no local, inclusive crianças, que correram para detrás de carro e para o mato”. Segundo relato de testemunhas, o suspeito ficou gritando atrás da prefeita: “cadê ela, cadê ela”. O delegado entende que se o suspeito tivesse encontrado a prefeita, poderia ter ocorrido uma tragédia.

Prisão

O acusado se apresentou de maneira espontânea ao lado do advogado na Delegacia de Solonópole, prestou depoimento na segunda-feira, 07.  Ele foi ouvido e liberado. Na ocasião mostrou arrependimento. “Não queria matar ninguém, apenas atirei para o alto para afastar os agressores. Estava bêbado e estou arrependido do que fiz”, contou. “O que fiz nada tem a ver com política, ou da mesma família e agi por influência do álcool”, contou o suspeito.

Nesta sexta-feira, 11, o acusado se apresentou de maneira espontânea novamente na delegacia de Acopiara, após o mandado de prisão dado e cumprido, sendo transferido para a cadeia mais próxima. O delegado adianta que o Gilderlândio teria ficado descontente por não ter a prefeita apoiado com mais afinco a candidatura para Conselheira Tutelar de uma sobrinha dele, que perdeu acabou não sendo eleita.

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