Com objetivo de estimular uma alimentação mais saudável através do consumo de alimentos sem agrotóxicos, valorizando a produção agroecológica. O campus Humberto Teixeira na cidade de Iguatu será palco da primeira feira agroecológica na região. A ação é uma iniciativa partiu do Projeto de extensão EcoAR do Grupo de Pesquisa em Ecologia e Conservação de Ecossistemas – ECOEM da UECE, juntamente com o Instituto Elo Amigo e parceria da secretaria da agricultura e FETRAECE e está agendada para o próximo sábado, 24.
Conforme os articuladores o projeto visa, também, criar uma relação entre produtores e consumidores para estabelecer diálogos que promovam a cultura de uma alimentação mais saudável. Os alimentos devem se adequar às normas de uso sustentável do meio ambiente, priorizando a diminuição de contaminantes físicos, químicos e biológicos.
São esperados 15 produtores dos mais variados pontos da cidade segundo Mikael Alves estudante do curso de Biologia e Membro do grupo de pesquisa em ecologia e Conservação de Ecossistemas da UECE. “Será uma tentativa de aproximar as diferentes populações da comunidade científica e de possuir um espaço para a compra de alimentos saudáveis que não temos aqui na região, criando oportunidades para os pequenos produtores e todo esse espaço de Cultura, arte e ciência possibilitando uma interação entre todas as categorias”, explica.
Entre os produtos disponíveis estarão hortaliças, grãos, sementes, frutas, tubérculos, ovos, goma, farinha, mel, fubá, alimentos beneficiados como bolos, tapiocas, beijus, polpas de frutas, doces, queijo e manteiga, além de artesanato. “O projeto vai assegurar que a distribuição e a aquisição dos produtos ocorram diretamente dos produtores da região. Com isso, queremos incentivar a prática da agricultura familiar e suas vertentes sustentáveis, além de agregar valor à renda dos produtores, de modo a fortalecer a economia local e a qualidade de vida de agricultores e frequentadores da feira”, acrescentou Mikael.
O primeiro momento conforme o grupo de extensão é de articulação com a rede de parceiros. A feira ocorrerá mensalmente, mas conforme demanda, ela poderá passar a ser quinzenalmente. “A gente quer intensidade nesse começo, com toda a articulação, mas no futuro queremos que ela seja independente tendo os produtores como protagonistas de toda a estrutura”, finalizou.
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