DEMUTRAN e Meio Ambiente promovem blitz educativa contra poluição sonora

02/11/2019

Um problema recorrente que causa transtorno e incomoda frequentadores do centro comercial de Iguatu é o uso exagerado de sistemas de som, as chamadas propagandas volantes.  O Jornal A Praça na edição do último dia 19 noticiou o problema, reacendeu o debate e provocou resoluções. Aos sábados, diante da movimentação de pessoas no centro da cidade a poluição sonora é mais intensa.

Tem gente que não se preocupa, mas têm muitos que se sentem incomodados com os mais diversos sons que se propagam de várias formas no centro comercial desta cidade: caixinhas de som instaladas em postes, caixas amplificadas em porta de lojas, propagandas com locutores ao vivo, e as volantes, com sistemas montados em bicicleta, moto e carros, muitos deles que circulam praticamente ao mesmo tempo pelo centro.

O município planeja durante todo o mês um trabalho educativo. O Departamento Municipal de Trânsito (DEMUTRAN) adianta que os veículos precisam de autorização para circular prestando esses serviços. “Nossa intenção é abordar e exigir que ocorra um registro de cada um deles. Nossa intenção é estabelecer um canal de diálogo constante e uma linha que o bom senso prevaleça para todos”, disse Antônio Filho, secretário de Trânsito e Segurança.

O cadastro é gratuito e envolverá ainda a Secretaria de Meio Ambiente. Não se sabe ao certo a quantidade de veículos com som volante que circula por Iguatu, por enquanto somente cinco estão cadastrados.

Na rua Floriano Peixoto os veículos com som receberam orientações

Comércios

Os estabelecimentos comerciais da cidade que colocam na porta de suas lojas sistema de som também passaram por orientações. Em uma rápida inspeção no último sábado, 26, cerca nove lojas tiveram o registro de irregularidades quanto ao volume de propagandas sonoras. “É importante que todos procurem as duas secretarias. Até lá trabalhos de abordagem ocorrerão”, disse Marcos Ageu, titular do Meio Ambiente.

Em posse de um decibelímetro – medidor de nível de pressão sonora – os agentes e servidores abordaram os veículos e visitaram o comércio. Muitos desconheciam a lei. “Não sabia que a Lei do Sossego valia para carros. Agora é ficar atento”, disse Rogério Fernandes, enquanto ajustava o volume que passará a usar.

O que diz a Lei

Desde quando houve mudanças no Código de Trânsito Brasileiro, que diz respeito também à perturbação sonora, basta qualquer pessoa que se sinta incomodada ou prejudicada pelo som volante, ou qualquer outro tipo de som, fazer denúncia ao Demutran ou à própria Polícia Militar. “Vamos baixar um decreto em um quadrilátero de fiscalização e autuação quando o período educativo se findar. Mas o foco agora é educar nosso condutor”, finalizou Filho.

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