Servidores denunciam não pagamento do 13º

28/12/2019

Cartazes fixados nas paredes e portas da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade de Iguatu denunciando supostos atrasos salariais de médicos e servidores disseminaram as redes sociais na quinta-feira, 26. Os profissionais pedem o pagamento do 13º salário. O assunto foi repercutido nas redes sociais, e representações sindicais e próprio município se manifestaram sobre o caso.

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SPUMI) alega que somente parte do funcionalismo da saúde foi pago. “E a primeira pergunta a ser feita é por que essa seleção de pagar parte dos servidores e outra não? Isso nunca aconteceu! Sempre nos baseamos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), para o pagamento até o dia 20, já que não há uma lei que ampare o dia certo de ser pago o direito”, disse Pablo Campos, presidente do SPUMI.

De acordo com a secretária da Fazenda, Sheila Alcântara, já foram pagos 13° e salários de todos os servidores da Educação, Fundo Geral e Assistência Social. “Falta pagar apenas o 13° da UPA e Média e Alta Complexidade, pagamentos podendo ser feitos até o dia 30 de dezembro, conforme a liberação de recursos”, explicou. Em relação aos servidores concursados do Hospital Regional, a secretária afirmou que já foram pagos o 13° e salários. “É importante lembrar que em média 80% dos servidores da saúde já receberam o 13° salário”, pontuou Sheila.

Cartazes foram fixadas em diversos setores da UPA de Iguatu – Foto Divulgação

O manifesto com cartazes colocados na UPA não teve sua autoria identificada. O secretário de Saúde acredita que a ação partiu de uma ala política. “Infelizmente tudo se politiza, mas acordamos com a categoria e explicamos o motivo de pagarmos até o dia 30. Os cartazes foram retirados na mesma noite em que a ação ganhou as redes”, disse Georgy Xavier.

O SINDSAÚDE afirma que a reprogramação do pagamento é fruto de desorganização. “O país passa por um momento de cortes, mas acredito que isso não seja motivo. E como sindicato estamos à disposição de encampar a luta”, disse Sílvia Helena, diretora do seguimento trabalhista.

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