Funceme prevê ocorrência de chuvas no feriadão da Semana Santa

20/04/2019

Rogério Gomes

Correspondente em Fortaleza

A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) prevê possibilidade de chuvas em várias regiões do Ceará durante o feriadão da Páscoa. Para esta sexta-feira, dia 19 de abril, a previsão era de nebulosidade variável com eventos de chuva no Centro Norte cearense e chuvas isoladas para a Região Sul. Já para hoje, sábado, dia 20, a previsão é de nebulosidade variável com eventos de chuva em todas as regiões do Estado.

A formação de nuvens mais significativas acontece no litoral cearense, pois estão associadas à proximidade da Zona de Convergência Intertropical, que se encontra na parte de cima do Nordeste, colaborando para a ocorrência de chuva nas macrorregiões cearenses do Centro-Norte do Estado.

A recarga dos açudes no interior do Ceará ainda é uma preocupação, já que vamos entrar em maio, último mês da quadra chuvosa de 2019. Dos 155 reservatórios monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (COGERH), 32 açudes se encontram sangrando. Banabuiú (7,53%), Orós (8,42%) e Castanhão (5,15%), que estão entre os maiores do Estado, melhoraram suas situações, mas ainda estão bem abaixo do nível esperado.

Pela primeira vez em 2019, o nível do açude Castanhão, em Alto Santo, passou de 5%. No acumulado do ano, o maior reservatório do Ceará acumula aporte de 127,7 milhões. O açude é responsável pelo abastecimento de Fortaleza e Região Metropolitana.

No caso do Orós, no Centro-Sul do Estado, desde o início do ano, o açude recebeu 63,4 milhões de metros cúbicos. O que significa que, na última semana, o reservatório recebeu mais da metade da água que entrou desde 1º de janeiro.

Há ainda sete açudes secos no Ceará, 19 em volume morto e outros 81 com menos de 30% de suas capacidades de armazenamento. “O nosso sistema é capaz de transferir água de uma bacia para outra e, com isso garantir o abastecimento de uma região densamente povoada como a Grande Fortaleza mesmo num quadro de estiagem tão prolongado como esse que ainda estamos atravessando”, observou Bruno Rebouças, que é o diretor de Operações da COGERH.

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