A arte do bem dizer, da eloquência; retórica, de falar em público de forma estruturada e deliberada, com a intenção de informar, influenciar, ou entreter os ouvintes, dominar tudo isso é para poucos. O 13º Concurso Nacional de Oratória trouxe à mídia, pela primeira vez na história, a figura de uma iguatuense como protagonista após conquistar a terceira colocação.
O Rotaract Brasil realiza o Concurso Nacional de Oratória com representantes dos distritos de todo o país, durante a Conferência Nacional de Rotaract Club braço que compõe o Rotary Internacional.
Layla Raquel Alves da Silva, 19, acadêmica de Direito, foi a Ouro Preto, no estado de Minas Gerais, desafiar 31 membros pela nacional. Assim como Layla, todos passaram por uma etapa distrital do Rotary Internacional, em um concurso de mesmo modelo. A iguatuense foi a escolhida entre para representar o Ceará, o Piauí e o Maranhão que compõem o distrito 4490.
Avaliação
Os seis jurados avaliaram 10 critérios, desde a estruturação do discurso, desenvolvimento, conclusão, entusiasmo, segurança, conteúdo, uso correto de citações, desempenho, ritmo e volume de voz, roupa e linguagem corporal.
A iguatuense tem costume em protagonizar participações em eventos onde as habilidades de liderança compartilhada nas mais diversas áreas e de autoconhecimento são ferramentas de utilização contínua, mas nada tirou o nervosismo e a felicidade em estar entre os melhores. “Pela primeira vez competi nacionalmente em um concurso do seguimento. Foi muito bom. O nervosismo é normal, mas não podemos deixar transparecer e tocar as pessoas com as palavras”, disse Layla.
Técnicas e temas
Layla enfrentou uma plateia com mil pessoas e teve que passar por duas etapas antes de chegar à final. Além do troféu, a bagagem intelectual adquirida foi a premiação mais valorosa. “Aprendi que palavras comovem e que têm força de integração. Aprendi que não devemos usar a comunicação violenta”, contou.
Entre os temas abordados pela estudante de Direito na competição estava “Porque precisamos falar de saúde mental”. Na etapa de semifinais, que reuniu 10 semifinalistas, foi “Mudança de regimento do Rotaract e sua elevação”. O tema da final só foi apresentado 1h antes da apresentação, baseado no filho ilustre da cidade Tomas Antônio Gonzaga, autor da obra Marília de Dirceu, “Precisamos escolher entre o amor e o dever, ou há como conciliar?!”. “Eram momentos de muita concentração. Mentalizava o tema, desenvolvia uma ideia com começo, desenvolvimento, meio e finalização”, lembrou.
Saiba mais
Layla é membro do Rotaract, entidade que une pessoas de 18 a 30 anos para trocarem ideias, aprimorarem suas habilidades de liderança, ajudarem o próximo e se divertirem ao longo do caminho. Em todo o mundo, associados do Rotary e do Rotaract trabalham lado a lado em projetos humanitários.
0 comentários