Nesta semana Iguatu começou a receber as comitivas dos candidatos a reitor da UECE-Universidade Estadual do Ceará, cuja eleição acontece em março. O primeiro a aportar por aqui foi o professor Hidelbrando dos Santos Soares, 51. Ele esteve na cidade realizando visitas, e com mais ênfase no campus Humberto Teixeira, no encontro com acadêmicos dos cursos e professores, na quarta-feira, 19.
Filho natural do município de Canindé, no Sertão Central, Hidelbrando é vinculado à Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos, de Limoeiro do Norte, instituição ligada à UECE, onde foi diretor por 08 anos. De lá ele partiu em 2012 para assumir a vice-reitoria da instituição, eleito que foi na chapa do também professor Jackson para a reitoria da UECE.
O professor Hidelbrando ingressou na gestão universitária em 2004. Na gestão de 08 anos como vice-reitor, o professor se referiu à defesa de um projeto para a instituição que garanta a continuidade do crescimento e da qualificação. Segundo ele, esses 08 anos foram importantes para a instituição com significados avanços num conjunto de políticas que priorizaram a infraestrutura no interior, com ampliação da assistência estudantil, com foco também na extensão, ao mesmo tempo, voltando à pós-graduação, também para o interior do Estado, inclusive com a implantação de seis programas de pós-graduação, em duas instituições.
Com o projeto a “UECE que Queremos’, o candidato enfatizou que a ideia é defender uma instituição mais democrática, mais inovadora e inclusiva. Ele disse que a ideia vem sendo apresentada em todas as unidades do interior. As eleições serão realizadas no dia 02 de abril, no interior e na capital Fortaleza.
Cortes na Educação
Sobre o anúncio do Ministério da Educação de mais um corte nos recursos para as universidades públicas e outras instituições de ensino superior, o vice-reitor declarou que a universidade pública brasileira vive um momento muito preocupante, principalmente em relação à sua permanência, enquanto instituição pública, de prestação de serviços, que tem como missão o ensino público de qualidade, pesquisa e extensão. “Essa redução drástica do investimento, na universidade pública federal, também reflete na esfera estadual. Todavia, no caso específico do Ceará, não vivemos esse tormento do corte de recursos, da perseguição à universidade, pelo contrário, nós temos um governo que vem dialogando de forma muito propositiva com a universidade”, encerrou.
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