Na manhã da quinta-feira, 25, foi encontrado o corpo da universitária Danielle Oliveira Silva, 20, que estava desaparecida desde quarta-feira, 24. A jovem, que já prestou serviços para uma empresa de Iguatu, tendo inclusive participado de treinamento na sede da empresa aqui no município, morava com os pais e um irmão na localidade de São Gonçalo, distante 15 quilômetros da sede de Pedra Branca.
A última vez que Danielle foi vista foi na quarta-feira, no começo da noite, quando o pai dela a deixou em casa para ir até a cidade. Quando ele retornou para casa, só encontrou a motocicleta da filha e a casa vazia. O corpo de Danielle foi encontrado na manhã da quinta, 25, despido, com um ferimento à altura do olho esquerdo e sinais de abuso sexual, em um sítio vizinho ao da família. Foi o irmão da vítima quem localizou o corpo. A Perícia Forense esteve no local e removeu o corpo para o IML de Quixeramobim. O laudo com as causas da morte deve sair em trinta dias. O namorado da vítima está colaborando com as investigações, segundo a polícia.
Suspeito
A Secretaria de Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), divulgou nota informando que o caso está sendo investigado pela Polícia Civil e que há linhas diferentes de investigação. De acordo com a SSPDS, um suspeito já foi identificado, mas está foragido. Agora o próximo passo será a captura dele.
Danielle era dona de uma pequena loja na cidade. Ela cursava faculdade de Administração e ainda ajudava os pais numa pequena produção de queijos no sítio da família.
Dor profunda
O sepultamento da jovem aconteceu na manhã desta sexta-feira, 26, em Pedra Branca sob forte comoção social. Centenas de moradores participaram do momento fúnebre a pé, em motocicletas e a cavalo. Muitos amigos também foram dar o último adeus à jovem que era cheia de sonhos e gostava muito de fazer amizades.
A família e os amigos disseram que esperam que o suspeito foragido seja preso e o crime esclarecido. “Nosso desejo é que ele seja preso e essa barbárie com a nossa Dani seja esclarecida, porque a dor para nós é muito profunda”, disse uma amiga da vítima que pediu discrição em sua identidade.
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