Moradores da Av. Engenheiro Wilton Correia Lima, no Centro, reclamam de dois terrenos baldios que estão gerando incômodo para as famílias, pelo fato de estarem cheios de mato e lixo, aumentando os riscos de proliferação de insetos, principalmente o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Os dois terrenos, um ao lado do outro, ficam num trecho da referida avenida próximo ao antigo ‘balão do INSS’. Um dos imóveis é o local onde funcionava uma oficina mecânica. Os dois terrenos são murados, mas a vegetação cresceu tanto que é possível visualizar a distância a vegetação.
A matéria com o manifesto dos moradores foi uma sugestão do leitor Marcone Sampaio de Souza, que usou as redes sociais para fazer chegar até a redação do jornal a reclamação das pessoas e a solicitação de providências por parte dos proprietários.
A reportagem esteve no local e constatou que num dos terrenos há muito mato acumulado e sacolas de lixo. Objetos como copos descartáveis, latinhas de cerveja e refrigerante, garrafas pet e outras embalagens de produtos estão acumulando água da chuva. Os moradores denunciam que também há pneus velhos jogados a céu aberto, o que, segundo eles, é um prato cheio para juntar água e favorecer a reprodução de insetos. Os moradores reclamam também da presença de ratos, cobras, aranhas e escorpiões. Segundo eles, esses animais vão para o local atraídos pelo lixo e mato.
Limpeza
O responsável por um dos terrenos foi procurado pela reportagem e esteve no local para se posicionar sobre a reclamação. O senhor Antônio de Pádua Matos, filho do proprietário do imóvel, informou que a limpeza do terreno é feita com frequência. Segundo ele, o mato cresceu por causa do período chuvoso, mas o lixo que está na parte interna do imóvel é oriundo da rua, quando pessoas passam e arremessam as sacolas para dentro. Antônio Matos revelou que já limpou o lixo anteriormente e já retirou de lá animais mortos que também foram jogados por terceiros. Ele se comprometeu em retirar o lixo e disse também que só será possível limpar o mato quando cessar o período de chuvas. O homem fez um apelo para que as pessoas não joguem lixo no local. Este ato se configura como vandalismo e agressão ao meio ambiente, uma vez que é proibido por lei jogar lixo em terrenos a céu aberto.
A reportagem procurou também os proprietários do segundo terreno para falar sobre o tema. A senhora Albaniza Alexandre, mãe de um dos proprietários, explicou que não havia tomado conhecimento dos problemas com o lixo e mato. Segundo ela, a administração do imóvel é de responsabilidade de sua família e se comprometeu em providenciar a limpeza do mato e a remoção do lixo.
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