Até, ontem sexta-feira, 27, eram 14 casos suspeitos, dois descartados e nenhum confirmado em Iguatu e região Centro-Sul. Todavia, esses números podem subir e sufocar a saúde pública local, com o possível registro de 420 casos do vírus circulantes em na cidade e na região.
A previsão foi um estudo da secretaria de Saúde do município de Iguatu. O setor vem monitorando sistematicamente a curva de crescimento do número de casos para municiar autoridades de saúde para o enfrentamento da epidemia. As medidas restritivas do município foram aplicadas após o estudo.
O estudo de prognóstico da vigilância epidemiológica do vírus circulante compreende 10 municípios da região de mais 300 mil habitantes. Do total, acredita-se que 60 casos necessitem de observação especial e 26 destes de atendimento via Unidade Tratamento Intensivo (UTI). O levantamento leva em conta o avanço da pandemia em países como China e Itália onde ocorreram maior incidência epidêmica.
Em meio ao cenário, o titular da pasta da saúde local, Georgy Xavier, acredita que com o cumprimento das orientações propostas por especialistas e organizações, a curva pode ser menor do que previsto. “Estamos clamando para os setores atender a esse pedido de isolamento social. A população tem o papel essencial não saindo de suas casas e seguindo as orientações de higiene”, disse.
Brasil
Mesmo nos piores cenários, as previsões tendem a ser tímidas. Até agora as orientações no Brasil têm sido no sentido de que apenas os casos mais graves sejam testados para coronavírus. Não são submetidos a testes os casos mais brandos e assintomáticos. Eles podem ser contagiosos e respondem por cerca de 80% do total. A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem recomendado testar o maior número possível de pessoas.
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