Pesquisa realiza mais de dois mil testes de Covid-19 em Iguatu

27/06/2020

A Secretaria de Saúde do Ceará – Sesa em parceria com a Secretaria da Saúde de Iguatu está realizando um estudo sobre o impacto do novo coronavírus no estado. Pesquisas estão sendo feitas em Fortaleza, Sobral e agora em Iguatu. No município, serão realizados 2.100 testes rápidos, na sede e distritos. A pesquisa é dividida em três fases, a primeira começou quinta-feira, 25, segue até segunda-feira, 29. Em cada etapa, 700 pessoas participam da pesquisa.

Os pesquisadores visitam casas de maneira aleatória. Com autorização do morador, a equipe técnica, que conta com também com enfermeiro e um auxiliar de saúde, realiza os testes: o rápido, em que é coletado um pouco de sangue do dedo da pessoa, e o “swab”, que retira uma amostra de secreção nasal. A escolha da pessoa que é testada é feita por sorteio entre os moradores. 

Ângela Pereira, 25, auxiliar administrativa, mora no Bairro Alto do Jucá, foi a selecionada da casa dela. “Vi na televisão, pensei que essa pesquisa era só em Fortaleza. Mas ainda bem que chegou aqui. Fiquei surpresa. Tive sorte de ser a selecionada para o exame. Durante a pesquisa respondi também a um questionário”, comentou Ângela.

A escolha da pessoa que é testada é feita por sorteio entre os moradores – FOTO Divulgação

O resultado do teste rápido fica pronto em apenas 15 minutos. O projeto é realizado pela Secretaria da Saúde do Ceará e coordenado pelo Instituto Opnus de pesquisa, de Fortaleza. Através dessa pesquisa será possível estudar e medir o nível de imunização da população em relação ao novo coronavírus. Como medida de segurança, todos os profissionais usam Equipamentos de Proteção Individual, segundo os protocolos recomendados pelos órgãos de saúde para não expor a população e os profissionais ao risco de contágio.

De acordo com a Sesa, os principais objetivos da pesquisa são estimar o percentual de cidadãos com anticorpos para o Sars-Cov-2; indicar o percentual de infecções assintomáticas ou subclínicas; obter cálculos mais precisos da letalidade da doença; e analisar a velocidade de expansão da infecção ao longo do tempo.

“Em nossa cidade a gente vê todo dia os casos aumentando, e o pior, as mortes também. Quem não tem medo? Eu morrendo de medo. Essa pesquisa ajuda a gente. O meu resultado deu negativo, graças a Deus. Bom que a gente toma mais cuidado ainda”, ressaltou a aposentada Socorro Andrade, 68, que participou da pesquisa.

A pesquisa é dividida em três fases – FOTO Divulgação
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