Os empresários e lojistas de Iguatu estão esperançosos que a partir da próxima semana, conforme decisão do Governo do Estado e da gestão municipal, quando serão editados novos decretos de cumprimento de medidas mediante à pandemia, o município possa avançar à fase-01, com o funcionamento das empresas, lojas e outros estabelecimentos, respeitando as medidas decretadas.

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL de Iguatu, Francisco José Mota Luciano ‘Dedé Duquesa’ afirmou à reportagem do A Praça que há unanimidade por parte das classes, empresarial e lojista, que o município passe à fase-01. “Não tem mais sentido, e não há mais como esses comércios continuarem com suas portas fechadas, chegamos ao limite, a quebradeira já é visível, muito grande, o comércio não aguenta mais”, frisou. O presidente adiantou que se reuniu com o secretário de Saúde, Georgy Xavier, oportunidade em que foi exposta toda situação vivida pelos empresários, que não sabem mais o que fazer, ou a quem recorrer, num cenário econômico que se agrava a cada dia. Na concepção do líder lojista, havendo a decisão favorável à abertura das lojas, na fase-01, já será um alento para quem está sem poder abrir as portas há mais de quatro meses.

Dedé Duquesa afirmou que há um sinal positivo para que Iguatu avance à fase-01, que o município começa a apresentar estabilidade no número de óbitos. Em nível de Estado, o Ceará deixou de ocupar lugar na faixa ‘vermelha’ do mapa Brasil de agravamento dos quadros de transmissão, infecção e óbitos. “Diante desta estabilidade, não vejo empecilho nenhum da gente poder passar à fase-01, na expectativa de que a gente mudando de fase, da transição para a fase-01, possamos iniciar nossa retomada dos negócios”, disse.

Contramão da crise

Os problemas mais agravantes do atual momento econômico são as empresas sem faturar, já que os negócios estão paralisados há quase 150 dias e na contramão da crise estão os encargos sociais dos funcionários, folha de pagamento, compromissos com fornecedores, as taxas de faturas de água, luz, telefone, combustíveis e tributos estaduais e federais. Quando a crise se instalou de vez e vieram os decretos para fechamento do comércio, muitos empresários havia acabado de renovar estoque de produtos, que em muitas situações a cobrança do tributo é na fonte, ou seja, os lojistas pagaram os impostos antecipados e ficaram com os produtos estocados sem vender porque as empresas fecharam.

Sobre o uso dos acessórios sanitários e de segurança à prevenção, como máscara, álcool em gel, álcool etílico, higienização de locais, equipamentos e o uso de água e sabão para lavar as mãos sempre que a pessoa tocar alguma coisa; objeto ou superfície, Dedé Duquesa disse que “Todos têm que fazer sua parte, e como os protocolos de segurança exigem que você use máscara, que os estabelecimentos comerciais tenham álcool em gel, água e sabão para as pessoas se higienizarem, manter o distanciamento, são os protocolos que todos têm que cumprir, obrigatoriamente”.

De acordo com Dedé Duquesa, tudo isso é essencial para a prevenção contra a contaminação do vírus.