Ainda no início dos meses desse ano de 2023, trouxemos nessa coluna a necessidade de uma manutenção nas vias urbanas de Iguatu de forma permanente. Em uma cidade do porte de nossa é impossível se manter as vias em bom estado de conservação, com operações TAPA BURACO que na maioria das vezes a prioridade é o centro da cidade e as vias de acesso.
O fato é que nos parece que uma operação que estava sendo realizada nesse último mês de outubro, não está mais funcionando e o tempo de chuvas se avizinha, o que irá complicar mais a vida de quem está morando nos buracos da cidade, já que em nada parece com vias urbanas como é o caso das ruas do Altiplano 02 e Primavera, além de outros bairros.
Com esse abandono, o mercado de imóveis residenciais e comerciais, localizados naquelas e em outras áreas da cidade onde o problema é o mesmo, tem uma perda significante quando da sua venda ou locação, uma vez que ninguém quer fazer a aquisição ou locação de um imóvel, em um local onde é difícil transitar seja caminhando ou mesmo de veículos. Com isso, perdem os profissionais que trabalham com venda de imóveis, os proprietários que desejam vender ou alugar seu imóvel, quem tem interesse em comprar e pasmem o próprio município que deixa de cobrar o imposto de transmissão do bem, que é 2% sobre o valor da negociação quando da venda.
Além disso, entra nesse saco de prejuízos as lojas de material de construção/reforma, uma vez que ninguém irá fazer melhorias em um imóvel, cujo estado da rua de localização e das vias de acesso está contribuindo para a sua desvalorização. Assim, mais uma vez uma cadeia imensa que contempla lojistas, funcionários, geração de impostos e recebimento destes pela prefeitura, fica totalmente prejudicada pela ausência de uma manutenção constantes das vias urbanas da nossa cidade.
Dessa forma, fica claro que “operação tapa buraco” em qualquer município é inútil, pois beneficia apenas o centro e ruas mais movimentadas, ficando os bairros totalmente sem assistência no que se refere à manutenção de suas vias. Destaco mais uma vez que a solução para o problema é existência de manutenção permanente, através da divisão da cidade em regiões a serem atendidas, tendo desta forma o controle em quais serão necessárias uma maior intensidade da manutenção.
Na próxima semana iremos falar sobre a lei que diminuiu as “testadas” (frente) dos imóveis, quais benefícios, quem se beneficiou com a redução, qual a análise em termo de mercado imobiliário.
Até breve.
Ótimo fim de semana.
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