Desde a chegada dos portugueses ao Brasil, em 1500, o país sofre a influência de agentes corruptores. Nesse contexto, percebe-se que a corrupção faz parte da vida dos brasileiros, sendo suas principais causas a perpetração no poder de uma classe minoritária e a omissão de grupos específicos para combatê-la. Dessa forma, resta ao cidadão comum buscar maneiras, com o objetivo de quebrar esse ciclo vicioso.
A operação “Lava Jato”, que desencadeou o maior esquema de corrupção no país, mostrou-nos que essas ações criminosas vêm sendo praticadas há tempos e funcionam como uma extensão do poderio político. Além disso, nesse meio pode ser observado que essas organizações têm laços semelhantes, não só partidários, mas também o desejo de se manterem no topo. Assim, os governantes se mantêm no poder e não buscam fomentar políticas públicas eficazes com o intuito de burlarem o Estado Democrático.
Ademais, tudo no país é gerido pela política, não existindo qualquer norma ou lei que não seja promulgada pelos Poderes Constituintes. Nesse sentido, para Platão, todo cidadão deve fazer parte da criação, execução e fiscalização do poder público. No entanto, conforme pesquisa do Instituto de Pesquisas e Estatísticas Aplicadas (IPEA), a maioria dos brasileiros tem aversão de opinar, quando o assunto se refere à política. Isso, talvez seja um dos motivos principais desse pequeno grupo se perpetuar no poder.
Por conseguinte, até os cidadãos ditos “comuns” devem fazer parte da vida política de sua cidade e estado; fiscalizando prefeitos, vereadores e governadores para que eles cumpram as atribuições legais impostas. Além disso, os eleitores podem assistir os administradores na elaboração de projetos referentes à educação, trabalho, saúde, lazer, moradia, igualdade e liberdade de expressão. Logo, esses investimentos poderão, a longo prazo, quebrar o ciclo vicioso da corrupção no Brasil.
*Texto produzido na Oficina de Redação do Professor José Roberto Duarte
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